BOTA “FANTASMA” NISSO! MPE apura suspeita que funcionário morto há quase três décadas continua recebendo salários da AL

 BOTA “FANTASMA” NISSO! MPE apura suspeita que funcionário morto há quase três décadas continua recebendo salários da AL gasparzinho
Redação Um procedimento de investigação foi aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE) para apurar suspeita de que um servidor da Assembleia Legislativa, que morreu há 28 anos, estaria “recebendo” salários até hoje.   Se não for o caso de algum outro funcionário com o mesmo nome do morto (um homônimo, por exemplo), o que, alíás, está sendo averiguado pelo MPE, a suspeita, além das consequências penais e administrativas aos que por ventura estejam se beneficiando da suposta fraude, pode virar meme nas redes sociais do tipo: “funcionário fantasma existe mesmo, morto e sepultado de verdade, mas continua  recebendo salários”.A investigação está a cargo do promotor de Justiça Célio Joubert Fúrio, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, e foi aberta no último dia 13."Existem nos autos elementos iniciais que justificam a instauração de inquérito civil para apurar fato autorizador da defesa e tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público", afirma o promotor.Embora tenha falecido no dia 20 de maio de 1990, o servidor L.C da S que era técnico legislativo de nível médio, consta como se estivesse lotado até hoje na Secretaria de Gestão de Pessoas.De acordo com o Portal da Transparência do Poder Legislativo, o salário bruto do servidor está fixado em R$ 12,9 mil.Pasmem! Mesmo após sua morte, L. ainda foi beneficiado com reenquadramentos, progressões, elevações de classes e níveis de carreira.Diante dos fatos, o promotor solicitou que o diretor do Departamento de Pessoal da AL fosse notificado e encaminhasse para o MPE a ficha atualizada e completa contendo toda documentação do servidor.Pediu ainda que verificasse se existe outro servidor com o mesmo nome de L. e também de eventual beneficiário da pensão por morte.O promotor ainda intimou a viúva do falecido, que é servidora pública na Prefeitura de Cuiabá, para comparecer na sede da Promotoria no dia 16 de julho para dar explicações sobre a situação.