Redação   O ministro Luiz Fux, em decisão proferida na terça-feira (13), não acatou pedido de devolução de celulares do senador licenciado e ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), apreendidos durante a Operação Malebolge desfechada pela Polícia Federal,  em 14 de setembro de 2017.   Os telefones móveis seguem retidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com as gravações sendo periciadas e o conteúdo servindo como possível prova na ação que tramita contra o senador e ministro naquela corte.   “A manutenção da apreensão dos aparelhos de telefone celular ainda é necessária ao esclarecimento dos fatos delituosos supervenientes para que sejam promovidas as responsabilizações devidas pela remoção de potenciais elementos de prova dos crimes inicialmente investigados”, afirma relatório da PF que também alega fatos estranhos nos arquivos dos cellulares, como  a retirada de mensagens, o que teria sido feito por controle à distância.    Essa supressão de textos, coincidentemente, se deu no dia do desfecho da operação policial, o que chamou a atenção dos policiais..   A busca e apreensão dos aparelhos ocorreu nas residências de Blairo Maggi em Brasília e Rondonópolis e em seu escritório em Cuiabá.   Maggi é investigado pela suposta prática de atos que caracterizam obstrução de investigação criminal, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.    Pedido semelhante de restituição de aparelhos também foi negado, no dia 8 de agosto, a Terezinha Maggi, esposa de Blairo Maggi. Além de celular, também foi indeferida a devolução de um caderno de anotações de Terezinha.