BAÚ DA MEMÓRIA: Publicitário e lobista que já circulou no passado com "desenvoltura" em MT e MS leva calote do PT em São Paulo

Redação   Giovane  Favieri é um empresário e lobista que já circulou com desenvoltura nos meios políticos de Mato Grosso e, principalmente, Mato Grosso do Sul. De modos finos, educado, habilidoso, bem relacionado nas altas esferas políticas do país,  Giovane já protagonizou um episódio ocorrido em MT há 20 anos, que até hoje suscita dúvidas, envolvendo pesquisas na campanha em que Julio Campos perdeu as eleiçoes para Dante de Oliveira, em 1,998. Dono de produtora, ele expandiu suas atividades empresariais na gestão da então petista Marta Suplicy (hoje no MDB) à frente da prefeitura da Capital de São Paulo, em 2000. Por essa época, teria ficado milionário, intermediando várias operações que não propriamente vinculadas à propaganda e produção de vídeos – áreas nas quais Giovane atuava originalmente.Desde então, Favieri atrelou suas atividades profissionais ao PT, isto é, antes da derrocada dessa sigla, com o surgimento de denúncias que dificultaram a arrecadação da legenda e a deixaram de cofres esvaziados.Agora, surge a noticia que entre os “caloteados pelo PT em campanhas eleitorais desponta o nome de FavieriA maior parte desses registros de “cano” é contra o diretório estadual do PT em São Paulo. São 27 protestos e também estão registrados três protestos contra o PT nacional e um contra a representação municipal do partido na capital paulista. Ao todo, os três diretórios têm R$ 1,8 milhão em débitos protestados por 19 credores. Um deles é o empresário Giovane Favieri, proprietário da Rentalcine, que prestou serviço de produção e distribuição para todo o Estado de São Paulo de fitas com programas do PT para TV e rádio em 2014. Ele explica as medidas judiciais de cobrança da dívida. "Uma situação chata, como qualquer dívida que você tem para receber. Cobrei amigavelmente, mas até certo ponto. Aí precisei abrir o protesto. Foi a primeira vez que tive de fazer isso depois de prestar serviço a um partido. Tentei dialogar, mas fiquei sem respostas.", lamenta o empresário Para outros, o prejuízo apontado é ainda maior, como a Fubá Filmes, uma produtora de vídeos em São Paulo. Em outubro de 2016, a empresa registrou três protestos por não receber por serviços prestados ao diretório estadual do partido. Os registros citam mais de meio milhão de reais não pago pelo PT paulista. A gráfica e editora Nucleograf, da capital, registrou, em março de 2015, um prejuízo de R$ 675 mil. Postos de gasolina, empresas de alimentação e a Eletropaulo, que distribui energia no Estado de São Paulo, aparecem como credoras do diretório. Procurados pela reportagem, os diretórios estadual e nacional do PT não responderam sobre os protestos. O escritório municipal do partido afirmou que o débito de R$ 1,2 mil com a