Redação   Representação de suspeição  protocolada pela Procuradoria Regional Eleitoral contra o juiz Eleitoral Jackson Francisco Coleta Coutinho foi aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral   O magistrado é suspeito de ter ligações com o governador Pedro Taques, o que comprometeria a isenção do juiz em processos envolvendo o chefe do Executivo   Com isso, todos os processos envolvendo o governador Pedro Taques (PSDB) - candidato a reeleição - em que o magistrado atua ficarão suspensos "até o deslinde final da exceção de suspeição apresentada".   A decisão é do juiz Ricardo Gomes de Almeida, que também determinou o prazo de 3 dias para que Jackson Coutinho e o Ministério Público Eleitoral se manifestem.   João Vieira   Na ação contra Jackson Coutinho, juiz membro substituto do TRE, foi apresentado um ofício da Assembleia, recebido pelo Ministéiro Público Federal (MPF), com denúncia anônima relatando que Zidiel Infantino Coutinho Junior, irmão de Jackson Coutinho, seria servidor público exclusivamente comissionado, tendo sido lotado na Casa Civil e atualmente junto ao gabinete de Pedro Taques.   “Tem-se, portanto, que o irmão do excepto, que já ocupava cargo exclusivamente comissionado de alto escalão (DGA-2) e atuava na Casa Civil foi, em maio deste ano, transferido/removido para o Gabinete de Governo, diretamente ligado à pessoa do Gestor Estadual e também candidato à reeleição, José Pedro Gonçalves Taques”, afirma o Ministério Público Eleitoral.    Após manifestações das partes, a ação será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral.