Veja quem foram os deputados que votaram contra o reajuste de 6,8% do Judiciário em MT

Veja quem foram os deputados que votaram contra o reajuste de 6,8% do Judiciário em MT GILBERTO LEITE/ALMT

Os deputados Beto Dois a Um, Walmir Moretto e Chico Guarnieri votaram contra o reajuste dos servidores do judiciário. O líder do governo, Dilmar Dal Bosco, não estava presente na sessão desta quarta-feira(19).

A votação ocorreu durante a análise do Projeto de Lei 1398/2025, que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário e institui o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração. A sessão foi marcada por confusão após a contagem dos votos, acompanhada por servidores que ocupavam as galerias.

O texto, enviado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, enfrentou semanas de impasse, pedidos de vista e protestos.

Após a aprovação, segue para o governador Mauro Mendes (União Brasil), que já se posicionou contra o reajuste e pode vetar a proposta.

COMO FOI A APROVAÇÃO - Após passar semanas travado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o Projeto de Lei 1398/2025, que concede 6,8% de reajuste no salário dos servidores do Poder Judiciário, foi aprovado pelos deputados estaduais na sessão plenária desta quarta-feira (19), com maioria dos votos. Após a aprovação na ALMT, o projeto segue para o governador, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo.

O resultado da votação foi contestado por parte dos deputados e gerou uma confusão na Mesa Diretora da AL. A aprovação da proposta foi comemorada por servidores do Judiciário que ocupavam as galerias da AL.

O projeto, de autoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), foi incluído na pauta da AL no início de setembro e prevê o reajuste de 6,8%, além de instituir o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) para todos os servidores ativos, de todas as classes e níveis.

Desde que foi colocado em pauta, o texto enfrentou três pedidos de vista dos deputados Beto Dois a Um, Dr. Eugênio e Chico Guarnieri, com sessões marcadas por ameaças de paralisação e protestos dos servidores, que pressionavam pela aprovação do aumento.

O governador Mauro Mendes (União) já se posicionou contra o reajuste salarial, alegando que a medida pode abrir precedentes para que servidores de outros Poderes peçam aumento, o que provocaria um “efeito cascata” nas contas públicas e causaria um impacto de R$ 1,6 bilhão ao ano na folha de pagamento do Estado.

(com repórter mt)