Mané Catraca   A pecha de traidor, segundo o entendimento de muita gente, é um dos piores defeitos do ser humano, mais estigmatizados até que a corrupção. A observação é decorrente do bate-boca que vem sendo travado entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador Mauro Mendes (União Brasil). Mauro ataca Pinheiro e, nas entrelinhas, o acusa de fazer parte de uma “quadrilha”, além de ridicularizar as articulações do prefeito de se lançar como candidato a governador. Virou mania de perseguição! Assim, como “pau que bate em Chico, bate também em Francisco”, Emanuel que não é nenhum "santinho" devolve, afirmando que Mendes, após estimular a candidatura a senador de Neri Geller, abandonou este para sinalizar apoio a uma chapa que tem o atual senador Wellington Fagundes como candidato à reeleição. Resumo: também nas entrelinhas, Emanuel Pinheiro insinuou que a atitude de Mauro Mendes, ao deixar Geller na mão, cometeu traição com um aliado que ele vinha “dando corda” para disputar o Senado. Nesse compasso rasteiro, onde faltam ideias e propostas, mas sobra "bate-boca", se desenrola uma das principais cenas da política mato-grossense! Lamentável, para dizer o mínimo!