Mané Catraca diz que barriga fala mais alto na hora do voto: arroz com feijão de cada dia e as urnas

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A corrosão trazida pela inflação e por consequência a brutal queda no rendimento médio dos brasileiros no último ano, vão explodir nas urnas na eleição presidencial deste ano. Não tenham dúvidas quanto a força do ronco de barrigas vazias. Medidas paliativas adotadas com objetivos eleitorais ou eleitoreiros têm efeito passageiro e não duram até o dia do voto. Veja o caso do gás de cozinha que subiu 16,1% na sexta passada e o óleo de soja, o café, o feijão, entre muitos outros itens alimentícios, de limpeza e higiene tiveram disparadas nos preços. Isto sem falar na gasolina, diesel e etanol dolarizados! Não é preciso dados estatísticos ou estudos para saber disso, basta ir à mercearia da esquina ou ao supermercado que as pessoas constatam a carestia galopante. E saem praticamente com mãos vazias! Tanto assim, que pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), aponta que o número de eleitores que considera a economia o principal problema do país foi de 35% para 51% de fevereiro para março. Consequência direta dos índices inflacionários e que, entre os que afirmam que a principal razão para a escolha de seu candidato é a situação econômica do país, Lula aparece com 48%, Bolsonaro, 20%, Moro, 8%, e Ciro 7%. Já quando o questionário se dirige para saber a situação econômica pessoal do eleitor, Lula tem 58%, Bolsonaro, 20%, Moro, 7%, e Ciro, 6%, de acordo com a Quaest. E esses números estão se cristalizando e com pequenas variações, para mais ou menos, estão formando tendência eleitoral. Outro indicativo importante é referente ao eleitorado feminino. Geralmente, mais afetadas pelas crises econômicas, as mulheres, majoritariamente, manifestam intenção de votar em Lula.  A pesquisa Genial/Quaest aponta que as eleitoras preferem votar em Lula (PT) do que escolher Jair Bolsonaro (PL). Na pergunta estimulada sobre intenção de voto para presidente no primeiro turno, 48% das mulheres afirmaram votar no petista, enquanto apenas 20% disseram preferir Bolsonaro. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 7%, seguido de Sérgio Moro (Podemos), que registrou 5% da preferência das eleitoras. Em tempo: a referida pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06693/2022.