"AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA": Fim melancólico de Moro na política é o de quem “colhe o que plantou”

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Por Mané Catraca Assim na vida, como na política, tem muita gente que acredita ser o “inferno é aqui mesmo na Terra”. Outros, já dizem que se “colhe aquilo que plantou”, um princípio espiritual e filosófico, também muito citado. Religiosidade à parte, essas máximas se aplicam à perfeição com tudo que está acontecendo com o ex-juiz e ex-paladino da “moralidade lavajatista”, Sérgio Moro – hoje uma espécie de “morto-vivo” da política brasileira. Aliás, um fim de todos quantos fazem da magistratura um meio para, após ferrar os políticos, tentar ocupar o lugar deles. Exemplos não faltam, aqui, ali e alhurres...  Comparado por muitos analistas como alguém que atira na “própria cabeça”, destrambelhado, além de não faltar aqueles que o consideram despreparado para funções na vida pública, inclusive como a de magistrado que ele exerceu, até renunciar à toga e se lançar “presidenciável”, com candidatura inflada inicialmente pela Rede Globo. Abre parênteses: como a emissora da família Marinho não tem vocação para carregar alça de caixão, a Globo já teria largado Moro “ladeira abaixo”, ao ver que o projeto presidencial não deu “liga”. Sem nem comunicar nada, nem mesmo através de uma simples nota, ao partido que lhe deu guarida na política, o Podemos, assim sem mais nem menos, o ex-juiz "lavajatista" abandonou a legenda e se filiou ao União Brasil, cujas lideranças agora o estão escorraçando e não querem tê-lo como filiado. Confira o vexame: Um levantamento feito pelo líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, apontou que apenas dois dos 53 deputados federais da bancada defendem a candidatura do ex-juiz Sergio Moro a presidente pela legenda. “Conversei com vários deputados, só dois defendem Moro. Tem mais gente apoiando Bolsonaro e até mesmo Lula dentro do partido do que Moro”. Para culminar, dentro do União (ex-PFL) já circula documento assinado pelos “caciques”, encabeçado por ACM Neto e Ronaldo Caiado, dois dos principais expoentes da direita tão cortejada por Moro, e que estão pedindo a rejeição de sua filiação. É aquela velha história: “AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA”!