As denúncias e os escândalos se sucedem impunemente na pasta que comanda um setor social importante para a sociedade brasileira – a Educação. O que estão fazendo para sucatear o setor é caso de polícia! Lembrando que quando se subtrai recusos que deveriam ser destinados ao ensino, está se lesando crianças e jovens. Ou seja, roubando o próprio Deus! Uma das safadezas com a Educação brasileira aponta que, apesar da falta de recursos para terminar 3,5 mil escolas em construção há anos, a Pasta autorizou obras de outras 2 mil unidades. Ao priorizar novas construções em detrimento das iniciadas, o governo fere leis orçamentárias. Porém, muito pior que isso, o esquema de "escolas fake" tem como base o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado. O fundo precisaria ter R$ 5,9 bilhões para tocar todas as novas escolas contratadas. Com o orçamento atual, isso levaria 51 anos. O anúncio sobre as novas escolas, que já virou piada – de mau gosto, aliás -, está sendo visto como manobra marqueteira para ludibriar as pessoas que, de boa fé e acertadamente, defendem maiores investimentos na Educação. Coisa que Bolsonaro não fez, não está fazendo e nem pretende fazer, considerando que seu foco e priorizar políticas que favoreçam o acúmulo de fortunas pelos mais ricos e defender pautas como o armamentismo. Por trás desses esquemas mentirosos e eleitoreiros está pulsando o sentimento ruim do "desespero eleitoral". O enredo dessa novela de horror parece não ter fim. Com isso, os estudantes mais pobres são os que mais sofrem. E o País, caso essa diretriz continue, vai afundar de vez no buraco do atraso e da mentira oficial como regra. As escolas que não serão erguidas, mas foram anunciadas com estardalhaços pela mídia bolsonarista, pode se somar, somente no âmbito educacional (fora outros setores do governo) a outras denúncias de corrupção do governo, como o pedido de barras de ouro por um pastor para liberar dinheiro no MEC, o envio de kit robótica para escolas sem água e luz e o esquema de ônibus escolares superfaturados.