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SINAL DE ALERTA: Mato Grosso tem 13 casos comprovados de varíola dos macacos; 7 são de Cuiabá
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19/08/2022 - 23:04
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única, segundo a pasta estadual de Saúde
Foto Reprodução
Redação
Até esta sexta-feira (19), a Secretaria de Estado de Saúde notificou 13 casos positivos de monkeypox vírus, também conhecido como varíola dos macacos, em Mato Grosso. Sendo 7 notificações de Cuiabá.
Há outros 25 casos suspeitos do vírus no Estado, sendo seis na capital mato-grossense
Desde a última quarta-feira (17), a pasta vem divulgando um boletim diário com a situação epidemiológica da doença no Estado.
A divulgação passa a ser feita semanalmente, de segunda a sexta-feira.
De acordo com o boletim de hoje, dos 13 casos confirmados da varíola dos macacos, 13 são de moradores de Cuiabá; 3 de Várzea Grande, 1 de Sorriso, um de Tangará da Serra e 1 de Nova Xavantina.
Há 25 casos suspeitos do vírus no Estado, nas cidades de Cuiabá (6), Várzea Grande (4), Rondonópolis (3), Posto Esperidião (3), Barra do Garças (2), Tangará da Serra (2), Sinop (2), Comodoro (1), Araputanga (1) e Campo Verde (1).
Na quinta-feira (1), a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde informou que mais três casos suspeitos de monkeypox, que estavam sob investigação, tiveram o resultado positivo para a doença, em Cuiabá.
Os três casos foram identificados em homens, sendo dois de 27 anos e um de 30 anos, sem histórico de viagens.
Um desses homens teve contato com outra pessoa que já havia testado positivo na Capital.
Com essas confirmações, Cuiabá passa a ter sete casos positivos de monkeypox.
Foram coletadas as amostras dos exames dessas pessoas que apresentavam sintomas.
As amostras foram encaminhadas para o laboratório de referência nacional para a análise do material, que fica no Rio de Janeiro e confirmou os três casos positivos da doença.
Os homens estão em isolamento e devem permanecer assim até o desaparecimento completo das lesões.
A Vigilância Sanitária observa que é importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso.
Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Na fase final, na lesão há uma crosta.
Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato.
TRANSMISSÃO - A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única.
Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.
A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.
Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.