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COVID: Só metade da população foi vacinada com reforço ou dose adicional; baixo nível de cobertura
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24/11/2022 - 07:23
Redação
Foto: Reprodução arquivo internet
Quanto à primeira dose, 84,7% da população foi vacinada. Já a segunda foi aplicada em 172.011.372 pessoas (80,1%). O Brasil registrou 102 mortes por Covid nesta quarta-feira (23)
O Brasil tem 106.069.544 pessoas (49,4% da população) imunizadas com reforço ou a dose adicional da vacina contra a Covid-19 até agora, mesmo com as doses disponíveis. As informações são do consórcio de imprensa que envolve vários veículos de comunicação do país. Quanto à primeira dose, 181.982.808 pessoas (84,7%) tomaram a vacina. Já a segunda foi aplicada em 172.011.372 pessoas (80,1%).
Aumentam casos de mortes no país causados pela CovidO Brasil registrou 102 mortes por Covid e 27.171 casos da doença nesta quarta-feira (23). Com isso, o país chega a 689.325 vidas perdidas e 35.121.301 infectados desde o início da pandemia. A média móvel de mortes é de 73 por dia, com alta de 50% na comparação com o dado de 14 dias atrás. Já a média móvel de casos está em 20.175 por dia, com alta de 244% no mesmo período. Espírito Santo, Piauí, Tocantins e Mato Grosso do Sul não atualizaram os dados nesta quarta.
Os dados do país, coletados até 20h desta quarta-feira, são fruto de informações recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais. Ao todo, 181.982.808 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.011.372 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 84,71% da população com a 1ª dose e 80,07% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 106.069.544 pessoas já tomaram a terceira dose, e 36.389.447, a quarta. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.
O boletim semanal Infogripe - divulgado nesta quarta-feira(23), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - revela um aumento de casos de Covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A situação é observada em todas as regiões do país. A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.
Os dados atualizados apontam que - nas últimas quatro semanas epidemiológicas - a covid-19 estava relacionada a 61,8% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. O vírus sincicial respiratório (VSR) representou 16,3% e a influenza A, 6,2%. No entanto, quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 93,3% estão associados à covid-19.
O levantamento traz, ainda, uma análise para as próximas três semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo). Em 15 das 27 unidades federativas, o cenário aponta para aumento na tendência de longo prazo. "No Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba, esse crescimento se destaca e é mais acentuado até o momento", alertou a Fiocruz. Ao todo, já foram registrados no país 267.226 casos de SRAG em 2022.
Pesquisadores da Fiocruz recomendam a retomada do uso de máscaras adequadas em situações de maior exposição, como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações e nas unidades de saúde. Além disso, lembram que a vacinação em dia é fundamental para diminuir o risco de agravamento da covid-19. O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até a última segunda-feira (21).