MAMATA NO DETRAN: Ministra do STJ confirma decisão de Zuquim e nega soltar empresário investigado na Operação Bônus - Bereré

edação Habeas corpus impetrado pela defesa do economista e empresário José Kobori solicitando a sua liberação foi negado pela  ministra Maria Thereza de Assis Moura, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no começo da noite desta terça-feira (5)   O pedido de liberdade assinado pelos advogados Raphael Arantes, Décio Arantes e Felipe Arantes foi protocolado no último dia 31 no STJ.   A liminar pretendia reformar a decisão do desembargador José Zuquim Nogueira, que negou liberar Kobori do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde o alvo da operação Bereré está preso desde o dia 10 de maio.    O Ministério Público Estadual (MPE) acusa o empresário de ter repassado propina ao advogado e ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em troca da manutenção do contrato de concessão que repassa para a empresa  EIG a execução dos serviços de registro de contratos de financiamentos de veículos em Mato Grosso.    Segundo os donos da EIG, que firmaram acordo de colaboração e viraram delatores,  Kobori teria recebido dois bônus anuais com o valor coincidente com o repasse a Paulo Taques. O ex-secretário teria recebido R$ 2,6 milhões.   Além de Kobori e Paulo Taques, foram presos na Operação Bônus o deputado estadual Mauro Savi (DEM), o irmão de Paulo, o advogado Pedro Jorge Zamar Taques, além dos empresários Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos.    Baseado nas investigações do esquema, que teria iniciado em 2009, o Ministério Público Estadual (MP) denunciou 58 pessoas, entre elas sete deputados estaduais.    Até o momento, a denúncia não foi aceita pela Justiça.