CADUCOU: Após tramitar por duas décadas, ação que condenou Gilmar Fabris a 6 anos de prisão está prescrita e não tem nenhum efeito

CADUCOU: Após tramitar por duas décadas, ação que condenou Gilmar Fabris a 6 anos de prisão está prescrita e não tem nenhum efeito Gilmar Fabris
Redação "Morreu" de velha! Está prescrita e não tenhum efeito prático a ação que condenou o deputado Gilmar Fabris (PSD), nesta quinta-feira (14), pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a pena de 6 anos e 8 meses de detenção, em regime semiaberto.  O  suposto crime pelo qual ele  foi processado ocorreu em 1996 quando o parlamentar era presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A denúncia se refere a desvios de R$ 1,5 milhão dos cofres da quele Poder, mediante esquema – segundo a denúncia – que envovia o pagamento para empresas “fantasmas” de fornecimento e serviços que não eram prestados ao Legislativo..Se arrastando por mais de duas décadas, “amarrado” pelos inúmeros recursos da defesa e se beneficiando da morasidade da Justiçaiça, o processo que condenou o deputado acabou prescrevendo e o parlamenrtar não terá que cumprir pena, além de não ter perdido seus direitos políticos, o que significa que poderá concorrer à reeleição este ano.PlacarO resultado do julgamento foi de 15 x 8 contra o parlamentar. Votaram pela condenação de Gilmar Fabris os desembargadores Sebastião Barbosa Farias, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, Helena Maria Bezerra Ramos, Rubens de Oliveira Santos Filho, Juvenal Pereira da Silva, Márcio Vidal, Maria Helena Gargaglione Póvoas, Clarice Claudino da Silva, Maria Erotides Kneip Baranjak, Dirceu dos Santos, Luiz Carlos da Costa, João Ferreira Filho, Serly Marcondes Alves, Cleuci Terezinha Chagas Pereira da Silva, além do voto que divergiu do relator, proferido pelo magistrado José Zuquim Nogueira. Pela absolvição, votaram o relator, Pedro Sakamoto, o revisor Rondon Bassil Dower Filho, Gilberto Giraldelli, que mudou seu voto, Antônia Siqueira Gonçalves, Orlando de Almeida Perri, Luiz Ferreira da Silva, Alberto Ferreira de Souza e Marcos Machado. Entenda o casoAcusado de desvio de R$ 1,520 milhão dos cofres públicos quando presidia a Assembleia Legislativa no ano de 1996,  Gilmar Fabris foi denunciado por crime de peculato investigado na “Operação Arca de Noé”. Juntamente com ele, foram arrolados no processo o ex-deputado José Riva, que em 1996 também fazia parte da Mesa Diretora da Assembleia, o ex-secretário de Finanças, Guilherme da Costa Garcia, e ainda Agenor Clivatti. No entanto, pelo fato desses réus não terem foro privilegiado,  a ação foi desmembrada e eles respondem pelos mesmos crimes em 1ª instância.Como funcionavaOs acusados faziam pagamentos em cheques para empresas que não prestavam serviços ao legislativo. As assinaturas das pessoas jurídicas eram falsificadas para "endossar" os cheques em benefício da Madeireira Paranorte e Parasul Ltda, constituída para lavar os valores desviados.