RedaçãoO servidor da Assembleia Legislativa, Luiz Cândido da Silva, que segundo o Ministério Público Estadual (MPE) teria morrido em 20 de maio de 1990, mas continuaria recebendo salários e demais vantagens funcionais ilegalmente, está vivo e atualmente se encontra aposentado. A informação é do secretário de Recursos Humanos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Elias Santos. Ele afirma que o  MPE está cometendo um equívoco. “Na realidade, este servidor não faleceu. Ele está vivo e é funcionário da ALMT desde abril de 1983. Verifiquei na Casa e nunca trabalhou outro servidor com o mesmo nome, até hoje, na Assembleia. Inclusive, na denúncia eles citam a matrícula, que é a mesma do servidor que detectamos”, afirmou Elias Santos..Entenda o casoO MPE abriu um inquérito civil para investigar uma suposta improbidade administrativa com prejuízos ao erário no pagamento de salários ao técnico legislativo de nível médio Luiz Candido da Silva, que tem salário de R$ 7.222.94 mil. De acordo com a portaria que oficializa a investigação, assinada pelo promotor de justiça Celio Joubert Furio, no dia 13 de junho, Luiz Candido da Silva teria morrido no dia 20 de maio de 1990. Outro ladoJá Elias rebate a suspeita do MPE e diz que o servidor se aposentou no último mês, por tempo de serviço. “Ele está vivo, nasceu em 1952 e sofreu um AVC há quase dois anos. Esteve afastado da Casa por conta deste problema de saúde, passou pela perícia médica do Estado, que autorizou a aposentadoria dele por invalidez, mas como demorou, ele acabou completando o tempo de serviço e no mês passado se aposentou por conta disso”, explicou o secretário de recursos humanos da ALMT.Elias Santos revelou ainda que o servidor agora aposentado está viajando atualmente, e retornará ainda hoje. O secretário da ALMT afirmou que irá documentar a ida de Luiz Cândido a Casa de Leis, para esclarecer a questão e chamou a postura do MPE de equivocada. “Ele está viajando e deve chegar de hoje para amanhã, segundo os filhos dele. Ele irá comparecer aqui, tirar foto e tudo mais. Infelizmente o MPE se antecipou. Poderia ter consultado a Casa primeiro, antes de fazer a denúncia. Foi um equívoco do Ministério Público“, completou.