“COBRANÇA DE FATURA”: Wellington diz que já apoiou Mauro Mendes e agora quer “retorno” do ex-prefeito de Cuiabá
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05/07/2018 - 20:50
WELLINGTONEMAURO
RedaçãoNas idas e vindas da política existe a chamada mão dupla: quem apoia espera o retorno em algum momento. E quando este não vem, existe o que se chama de “cobrança de fatura” por parte de quem ajudou. Faz parte do jogo.É o caso do relacionamento entre o senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato a governador de Mato Grosso e que já mandou seu recado para o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (Dem), também pré-candidato ao Governo do Estado.Agora, Fagundes exige reciprocidade do ex-prefeito, alegando que“já apoiei muito o Mauro, está na hora de cobrar esse apoio agora”, disse o senador, na tarde desta quinta-feira (5), durante evento da prefeitura de Cuiabá, com a presença do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. “Nunca cortei o relacionamento e nem o diálogo com DEM, muito menos com o Mauro, com o Fabio Garcia, com todos do partido. Precisamos construir a candidatura, quando a gente tem boa vontade, quando a gente quer fazer o bem acho que facilita tudo”, acrescentou. Segundo Wellington, ele tem buscado o entendimento com diversos partidos e forças sociais e econômicas.Essa articulação não só mira vencer as eleições, mas também garantir respaldo e governabilidade, na hipótese de se eleger governador. “Ninguém governa sozinho”, já havia pontuado Fagundes em outra entrevista. “Nossa meta é fazer um grande arco de alianças, representativo de todos os setores da sociedade mato-grossense, sem discriminações e exclusões”, afirma o senador.Negando que possa desisir de disputar o próximo pleito, ele afirma: “Sempre disse que sou candidato e estamos trabalhando. Ontem conversamos, por exemplo, com o PT nacional, na presença do presidente e de várias pessoas aqui do Estado. Já temos essa aliança do passado, temos que trabalhar para que uma aliança nacional não seja um impeditivo pra gente buscar o que é melhor para Mato Grosso. Até porque não temos verticalização no Brasil”, disse.“Por isso sempre tenho dito que vou conversar com todos, não temos veto e acho que a melhor construção é exatamente isso, até com ideias diferentes”, afirmou Wellington.