Mesmo sem decolar nas pesquisas, Alckmin é saudado pelo PSDB em Cuiabá como "o brasileiro mais preparado para governar o país"
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06/07/2018 - 17:12
ALCKMIN
RedaçãoAinda sem decolar nas pesquisas de intenção de voto, o que acredita poderá ocorrer quando começar o horário eleitoral no rádio e na TV, o presidenciável do PSDB, o ex-governador de Sâo Paulo. Geraldo Alckmin, passou por Cuiabá , onde se reuniu na manhã desta sexta-feira (6) com o governador Pedro Taques, pré-candidato à reeleição, o deputado federal Nilson Leitão, que deve ser candidato a senador na chapa tucana, além de lideranças do partido da Capital e do interior.
O evento em que Alckmin foi recepcionado ocorreu na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), quando teve sua candidatura defendida como “o brasileiro mais preparado para Governar o País”.
Para o governador Pedro Taques, “as pessoas falam de pesquisas eleitorais. O Alckmin será o próximo presidente do Brasil. Temos o objetivo de atender o cidadão com decência e essa qualidade ele tem. O Brasil precisa, no ano que vem, de alguém que tenha a qualidade do Geraldo Alckmin”.
“Aqui em Mato Grosso você tem companheiros leais. Pode ficar absolutamente tranquilo. Vamos para as ruas, cumprindo a lei. Se não tiver outra função para eu ser, quero pregar cartaz, ficar na esquina, no Sol de 40º e pedir voto pra você”, disse Taques, que é um entusiasta da candidatura do ex-gpvernador a presidente da República..
Exaltando a competência e experiência de Geraldo Alckmin – no que pode ser um contraponto a Jair Bolsonaro que não possui nenhum traquejo na área de administração pública -, o deputado federal Nilson Leitão lembrou a trajetória do presidenciável do PSDB, que começou como vereador no interior de São Paulo, ocupou mandatos de deputado estadual, federal e governou o segundo maior orçamento do país - o governo paulista, que só perde para o do governo federal.
“Quando apostamos no Alckmin, o que menos importa nesse momento são os números da pesquisa. O que importa é a responsabilidade de poder olhar para um Brasil que precisa de um gestor, alguém que senta na sala do presidente e compreende a importância daquela caneta que mudará a vida dos brasileiros”, afirmou Leitão.
“Ele não fará do País um laboratório. Ele sabe o que fazer. Governou o segundo maior orçamento do Brasil, que só perde para o da União”, acrescentou.
Lembrando as crises políticas pelas quais o Brasil atravessou nos últimos tempos, Leitão disse que “num País que passou por impeachment, é necessário que tenhamos alguém com esse estofo, simplicidade, competência e eficiência. A grande diferença é essa. Não nos importa o desafio e os obstáculos, sabemos que teremos o melhor produto. O melhor candidato”, pontuou.
Apostando no crescimento da aliança em torno de Alckmin, espera que “muitos aliados que não vieram pra esse lado também sabem disso e virão com a gente em breve. Eles sabem que se não tivermos Alckmin, poderemos ter de volta o PT. Não foi brincadeira o que aconteceu com Brasil nos últimos 15 anos.”
Numa referência direta a Lula, mesmo sem citar o nome do petista, Nilson Leitão atacou o ex-presidente, que se encontra preso. “O Brasil refém daquele animador de picadeiro, em que falar errado era engraçado, era a grande sacada. O Brasil é mais que isso”, concluiu.