“SAIA JUSTA” EM SELMA: Decisão nacional deve levar juiza aposentada a “engolir” o MDB na aliança com o PR de Wellington Fagundes

 “SAIA JUSTA” EM SELMA: Decisão nacional deve levar juiza aposentada a “engolir” o MDB na aliança com o PR de Wellington Fagundes selma
Redação Como diz o velho ditado; "Em política até boi voa", quanto mais adversários virem a formar par na mesma chapa, conduzidos pela "dança" dos partidos   Uma possível decisão nacional do PR (Partido da República) que se desgarrou do Centrão, formado pelo  DEM, PP, Solidariedade e PRB, por discordar da tendência do grupo de partidos de apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) a presidente e marchar com a de Jair Bolsonaro, líder das pesquisas em um cenário nacional sem Lula,  pode repercutir em Mato Grosso, levando esse partido a apoiar a  candidatura a governador do senador Wellington Fagundes.   Nesse sentido, a conversação em âmbito nacional estão prosperando entre líderes republicanos e bolsonaristas.Repercussão em MTNa hipótese de que isso ocorra estará criado um impasse para a juíza aposentada Selma Rosane (PSL), pré-candidata ao Senado, que se recusa a aderir a Wellington, conforme ela vem manifestando, por vetar a participação do MDB na chapa do republicano. Ocorre que o partido de Carlos Bezerra, que também está sendo “namorado “ pelo Dem, é o principal reforço da coligação embrionária que esta se formando para dar sustentação e tempo de TV e rádio à uma eventual candidatura de Wellington Fagundes a governador. Ou seja, sem o MDB o projeto eleitoral do PR para disputar o comando do Palácio Paiaguás “desmorona”, por ficar praticamente inviabilizado  e, em um efeito cascata levar à saída de outras siglas que tendem marchar com o pré-candidato a governador.Nessa conjuntura, Selma Rosane ou “engole” os emedebistas na provável coligação ou sai fora do cenário, se quiser manter essa linha de inflexibilidade e vetos a partidos, conforme vem pontuando e fato que já está preocupando a direção estadual do PSL, que tem como meta principal - mais até que eleger Selma - construir um palanque forte para respaldar a candidatura de Bolsonaro no Estado.   Objetivo, aliás, que é respaldado pela direção nacional dessa legenda, haja vista as conversações que Jair Bolsonaro vem fazendo com outras forças, nas quais o único veto é o de não se coligar com “partidos de esquerda”. O que, por outro lado,  não deixa de ser uma visão radical e um tanto míope da política brasileira, como se o “mal” existisse apenas na esquerda e não atingisse outras forças de direita – quando não é os partidos que são bons ou ruins, mas algumas (ou muitas) pessoas que os integram. Em outras palavras, a juíza caso prossiga em sua linha de vetar alianças a torto e a direito terá que esperar mais algum tempo para concorrer a algum cargo, levando em consideração que a atividade política e partidária não é nenhum ”convento de purezas imaculadas” e dificilmente o será nestas e em outras eleições vindouras.