Por Mário Marques de Almeida   A quatro dias para o início do  prazo, que vai do próximo dia 20 até 5 de  agosto, a data-limite para os partidos fezerem suas convenções que sacramentarão os candidatos majoritários e proporcionais, o cenário eleitoral mato-grossense continua um tanto quanto embolado.Por enquanto, ao contrário de eleições anteriores quando por esta mesma época as candidaturas já estavam postadas, ainda não se sabe com certeza quantos candidatos, por exemplo, disputarão o Governo do Estado. Se apenas dois, três ou quatro nomes?Ao certo e já definido existe o projeto de reeleição do governador Pedro Taques, pelo PSDB: o de Mauro Mendes (Dem), e a candidatura, mais para marcar posição, do Procurador Mauro, pelo PSOL, que tem o mérito da persistência: em todas as eleições ele se lança, seja a prefeito, deputado federal, senador ou governador.Quanto a de Wellington Fagundes  (PR)  existe ainda uma incógnita: ele vai até o fim como candidato caso o MDB, sua principal força de sustentação política, se bandear para o Dem? Passando a apoiar a chapa de Mauro Mendes-Pivetta e Jayme Campos, conforme se cogita nos meios políticos. De qualquer forma, essa semana é decisiva para o afunilamento das articulações que vão definir os candidatos a governador, respectivos vices, senadores e suplentes, além das candidaturas proporcionais de deputados federais e estaduais. No caso dos proporcionais, no entanto, as chapas já estão praticamente alinhadas e eventuais mudanças de nomes não serão significativas, devendo ocorrer poucas alterações nas listas dos candidatos(as) que cada partido e futuras coligações irão registrar na Justiça Eleitoral.Para este pleito que se avizinha, a grande expectativa, como não poderia deixar de ser, é com referência as composições para governador, vices, senadores (as) e,  principalmente para saber “quem é quem”, ou seja, qual o rumo definitivo daquelas legendas e grupos que ainda não mostraram claramente de que lado ficarão.Se vão com Pedro Taques, Mauro Mendes ou Wellington Fagundes?