QUASE MEIO SÉCULO DE CADEIA: João Emanuel já totaliza mais de 43 anos de condenações; a sua pena mais recente é de 11 anos em regime fechado
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17/07/2018 - 05:55
JOÃO EMANUEL
RedaçãoJuntando com outras penas que já sofreu, todas elas derivadas da Operação Aprendiz, que somadas à sua condenação mais recente - esta de 11 anos e dois meses de prisão em regime fechado prolatada em 12 de junho -, o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, advogado João Emanuel Moreira Lima, totaliza contra si sentenças de 43 anos e quatro meses de cadeia.Junto com João Emanuel, o juiz Marcos Faleiros, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, também condenou na ação penal julgada em 12 de junho, á qual cabe recurso da defesa, cinco putros réus. Entre os quais o filho do desembargador Evandro Stábile, Evandro Viana Stábile, que foi condenado a 2 anos e seis meses no regime aberto. Os demais réus condenados são: Erica Patrícia Cunha da Silva Rogotti a oito anos; Amarildo dos Santos, a seis anos e seis meses e Pablo Noberto Dutra Caires, que pegou dois anos e seis meses.Na mesma sentença, o magistrado ainda condenou João Emanuel a pagar 120 dia-multa. O processo penal é referente a uma das ações da Operação Aprendiz, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) em 2013. O ex-vereador está preso preventivamente desde setembro de 2016 no Centro de Custódia da Capital (CCC). “Condeno os réus João Emanuel Moreira Lima, Amarildo Dos Santos, Érica Patrícia Cunha da Silva Rigotti, Pablo Norberto Dutra Caires e Evandro Vianna Stábille ao pagamento das custas e despesas processuais, pro rata, dividindo-se as custas pelo número de réus. Eventual causa de isenção poderá ser apreciada no juízo das Execuções Penais”, consta na decisão.Entenda o caso O ex-presidente da Câmara foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), no bojo de uma investigação conduzida pelo Gaeco na Operação Aprendiz.João Emanuel foi acusado de liderar um grupo que, segundo o MPE, cometeu crimes de falsidade ideológica, estelionato, crime contra a Administração Pública, grilagem de terras e adulteração de documentos de veículos. O objetivo da quadilha, de acordo com as investigações, era levantar dinheiro para bancar uma candidatura do réu a deputado estadualJoão Emanuel teve o mandato cassado em abril de 2014.