RedaçãoEm visita a Cuiabá, nesta terça-feira  (17), o presidente nacional e principal líder do Solidariedade (SD), deputado federal Paulinho da Força,  esteve reunido com o governador Pedro Taques  (PSDB), o prefeito José Carlos do Pátio, presidente da direção estadual do SD, e o deputado Dr. Leonardo, pré candidato a deputado federal.Paulinho da Força avaliza em Mato Grosso a coligação do seu partido em prol da reeleição do governador Pedro Taques, cujo acordo está sendo conduzido por Zé do Pátio.No contato com o governador, o líder do SD enfatizou a importância para o Solidariedade, tanto no âmbito local e, principalmente nacional, da eleição do médico Leonardo a deputado federal.  Nesse sentido de apoiar a candidatura a federal do seu partido aqui no Estado, Paulinho cobrou apoio a reciprocidade de Taques, tendo em vista que o SD não está exigindo, por exemplo, nenhuma vaga do PSDB na chapa majoritária, seja de vice ou ao Senado, o que deixa livre os tucanos para compor essas duas vagas com outras forças e agremiações partidárias.  Facilitando, assim,  o fortalecimento da coligação a ser formada em torno da reeleição de Pedro Taques. E da qual o Solidariedade deverá fazer parte, agregando cerca de 60  vereadores em todo o Estado, cinco prefeitos, entre eles Zé do Pátio, de Rondonópolis, que é o segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso, depois de Cuiabá e Várzea Grande.CiroApós a visita ao governador, em conversas apenas com integrantes do SD, Paulinho da Força disse que, pessoalmente, a sua preferência é por marchar com a candidatura presidencial do pedetista Ciro Gomes.      A uma indagação se esse apoio a Ciro não poderia atrapalhar a coligação do SD com o PSDB em Mato Grosso, tendo em vista que o PDT mato-grossense pontifica como um dos principais oposicionistas de Taques no Estado, Paulinho disse que são eleições diferentes e em todo o país pode ocorrer esse conflito entre candidatos regionais e presidenciáveis.No entanto, o presidente da direção nacional do SD afirmou que  essa questão de apoio a Ciro Gomes não está fechada, pois o Solidariedade faz parte do chamado Centrão, grupo com quatro partidos que estão articulando em conjunto qual o rumo que deverão tomar nas eleições presidenciais.  Disse que o Centrão hoje oscila entre o apoio a Ciro Gomes e Geraldo Alckmin do PSDB e a decisão será tomada em bloco, até este final de semana ou, no mais tardar, no começo da semana que vem.BolsonaroQuanto a um eventual apoio a Jair Bolsonaro, ele informou que está totalmente descartado pelo Centrão. Somente o PR, que já fez parte do grupo, avalia hoje a possibilidade de apoiar Bolsonaro.   Quem é   Paulinho da Força tem sua origem no sindicalismo paulistano, é considerado um negociador habilidoso, tanto na defesa de resultados positivos  para a classe trabalhladora, como na militância política, fazendo avanços e abrindo espaços graças a essa experiência em suas lutas sindicais.