RedaçãoContrariando  análises e avaliações de que poderá desistir de sua pré-candidatura ao Governo do Estado caso se confirme a ida do MDB, que deixaria de apoiá-lo para compor com Mauro Mendes (DEM), o senador Wellington Fagundes garante que continua firme com sua disposição de disputar o comando do Palácio Paiaguás, nestas eleições.Para pessoas de seu staff, mesmo que se confirme a hipótese de afastamento do partido de Carlos Bezerra, que já teria batido o martelo para apoiar a chapa que tem o ex-prefeito de Cuiabá como candidato a governador, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), como vice e o ex-governador Jayme Campos  (Dem) ao Senado, a candidatura de Fagundes segue em frente e não terá recuo. “Essa possibilidade de desistir está fora de cogitações”, asseguram republicanos.A aposta do PR é a de que, saindo fora da “guerra” que pode se estabelecer entre o governador Pedro Taques e pré-candidato à reeleição, no confronto mais direto com Mauro Mendes, poderia abrir espaço para uma via alternativa, menos conflituosa e com uma proposta de pacificação das correntes políticas, e da defesa de propostas desenvolvimentistas nas áreas econômicas, sociais e de infraestrutura.Nesse sentido, defensores do projeto de Wellington garantem que, mesmo sem o MDB já existe tempo mínimo de TV  e Rádio - bases da propaganda eleitoral - para se produzir  um programa  mais “leve”  e numa linha propositiva e descontraída.“Sem ataques e denuncismo que já estão aparecendo no entrevero entre alguns pré-canduidatos”, pontuam.Outra convicção dos aliados de Wellington Fagundes e que uma parte importante em termos de votos das bases emedebistas ficarão ao lado do pré-candidato do PR, se por ventura o MDB não ficar na aliança.