Solidariedade de Zé do Pátio e Paulinho da Força pode indicar candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin; fato reforça presença do partido em aliança com o PSDB de Taques

Solidariedade de Zé do Pátio e Paulinho da Força pode indicar candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin; fato reforça presença do partido em aliança com o PSDB de Taques solidareidade4
  RedaçãoNa hipótese do empresário Josué Gomes  (PR), cotado para vice-presidente de Geraldo Alckmin, não aceitar a indicação do seu nome feita pelo Centrão, a candidatura a vice pode ficar para o ex-ministro Aldo Rebello, filiado ao Solidariedade, que é comandado nacionalmente pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e em Mato Grsso tem como seu principal líder o prefeito José Carlos do Pátio, de Rondonópolis.Caso essa articulação em torno de Aldo Rebello para vice-presidente se consolide – o que é perfeitamente factível -, o Solidariedade em Mato Grosso deverá ampliar, consequentemente, sua presença junto ao governador Pedro Taques  (PSDB), a quem já está apoiando para a reeleição, sem exigir, no entanto, nenhuma participação na chapa majoritária do PSDB local, como espaços para senador ou vice.Os defensores do nome de Rebello, entre os quais Paulinho da Força,  argumentam que ele é do Nordeste, uma região onde o PSDB enfrenta resistências políticas e eleitorais. Quem éJosué Gomes, dono da Coteminas, e filho de Jose Alencar, já falecido, que foi presidente da República de Lula.O empresário Josué Gomes agradeceu  a indicação do Centrão como candidato a vice-presidente na chapa do pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) e defendeu que a coligação deve ter como base programas e ideias para disputar as eleições de 2018. Ele lembrou do pai, morto em 2011, vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre 2002 e 2010, ao dizer que o "importante na chapa é quem a encabeça. Vice não manda nada e deve evitar atrapalhar", citou em nota à imprensa. Gomes, que está em viagem de trabalho ao exterior, prometeu inteirar-se das negociações feitas pelo Centrão com o PSDB para tomar uma decisão sobre aceitar ou não o convite. "Recebi com responsabilidade essa possível indicação. Agradeço a confiança que as lideranças depositam em meu nome", acrescentou o empresário, que é filiado ao PR, de Valdemar Costa Neto, e dirige a Coteminas. O Centrão decidiu na quinta-feira, 19, fechar apoio a Alckmin em detrimento do ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, após semanas de indecisão. A entrada no PR no bloco, influenciou na decisão de fechar o apoio ao PSDB, uma vez que Costa Neto defendia uma aproximação com Alckmin.