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TUCANOS COMEMORAM: PSL remove obstáculos à coligação com PSDB e juíza aposentada deve sair ao Senado na chapa de Pedro Taques
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23/07/2018 - 15:55
TAQUES-SELMA
RedaçãoA questão nacional entre o PSL e o PSDB, partidos que orbitam áreas ideológicas diferentes, quando não opostas, e têm candidatos a presidente da República, ou seja, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, respectivamente, deixou de constituir entrave à consolidação da presença da juiza aposentada Selma Rosane de Arruda (PSL) para sair candidata ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Pedro Taques, do PSDB, à reeleição.Selma e Taques são originários de profissões ligadas ao aparato judiciário: ele, egresso do Ministério Público Federal (MPF), e ela, recém-aposentada da magistratura mato-grossense. Ele e ela pontificaram carreiras onde o principal destaque foi o combate à corrupção do dinheiro público, além de que ambos são amigos de longa data e comungam, salvo questões pontuais, do mesmo ideário político-administrativo.Eventuais divergências entre eles podem ser debitadas a questões programáticas dos partidos a que estão filiados, mas, de resto, esses pontos fora da curva, digamos assim, não são incontornáveis quando existe a vontade política, conforme é o caso de Selma e Taques, de se buscar um denominador comum que os possibilite marcharem juntos na campanha eleitoral. "Essa aliança já foi acertada. O Pedro só vai conversar alguns detalhes, entre os quais, espaço para o palanque nacional", garante o deputado estadual Wilson Santos (PSDB).Segundo informações divulgadas pela mídia local, o PSL deve exigir que Taques defenda pautas nacionais que a sigla prega, como a flexibilização do acesso a armas pela população, medidas contra o casamento homoafetivo e o apoio ao movimento "escola sem partido".As vantagens eleitorais dessa chapa Selma-Taques é que a mesma terá caminho aberto para angariar os votos de quem apoia Bolsonaro, juntamente com os eleitores de Alckmin, argumentam defensores do acordo.Político experiente de outras jornadas, Wilson Santos não vê grandes dificuldades para se montar dois palaques para presidenciáveis em torno de um candidato a governador – no caso, obviamente, Pedro Taques.Nesse sentido, Wilson lembra que: "Isso já aconteceu com Dante em 1994, quando ele tinha o Brizola, porque era do PDT, tinha o PT e o PSDB no mesmo palanque. Teremos Alckmin e Bolsonaro juntos em Mato Grosso", garante o deputado tucano.ObstáculoO impasse que existia a essa coligação já teria sido removido no âmbito do PSL, que teria baixado uma resolução nacional pela qual estão vetadas as alianças com PT, PC do B, PDT, PSTU PCB, PCO, Psol, Rede Sustentabilidade e PSDB.No caso de Mato Grosso, teria sido aberta excessão, permitindo à juíza aposentada se coligar com o tucano Pedro Taques.Se não surgir nenhuma “nuvem” de mudança no cenário político, esse quadro deverá se confirmar e ser homologado nas convenções do PSL, PSDB e legendas aliadas.Em política, as diferenças e arestas, quando existem, são para serem superadas. É o caso!