Redação Em um pronunciamento rápido, o governador Pedro Taques (PSDB) abriu uma entrevista coletiva, na sede do diretório regional do seu partido, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, na tarde desta terça-feira (24), para oficializar a sua pré-candidatura a governador e apresentar a chapa ao Senado composta pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e pela juíza aposentada Selma Rosane de Arruda (PSL).O evento ocorreu em pequeno auditório lotado por jornalistas, dirigentes dos partidos que poderão se coligar com o PSDB, pré-candidatos a deputados federais e estaduais, além de militantes partidários.Em um discurso típico de campanha, falando para a militância,Taques pontuou não ter “medo” do seu passado e, por isso não “temia” o seu futuro.Diante de novos aliados e numa referência às lideranças de forças políticas que o acompanharam na eleição passada para governador e hoje fazem cerrada oposição a ele, Pedro Taques mandou o recado: “As forças que nos trouxeram até aqui não são as mesmas forças que nos levarão para o futuro. Por isso eu quero, se for da vontade de Deus e do povo de Mato Grosso, continuar a bem governar esse estado”, lembrou. Falou das dificuldades de ter gerido o Estado em uma situação de crise econômica, mas balizou com a esperança em dias melhores no futuro. Disse ainda que, na campanha eleitoral que se iniciará em breve ele vai "mostrar as obras e serviços que fez no Estado”.Também deixou claro que, se for questionado por adversários, vai apontar as obras que não pode fazer e explicar  “porque não puderam ser executadas”. Embutindo nas palavras a sinalização de que não cumpriu determinadas promessas da campanha passada em função de supostos  problemas herdados da gestão anterior. Quanto a escolha de quem será o seu vice, Taques não quis se aprofundar e disse que o nome será ecolhido até a convenção que homologará a sua candidatura a governador.