SAIA JUSTA: Selma Rosane, a questão de menos de um segundo na TV e a “tempestade em copo d'água"
SAIA JUSTA: Selma Rosane, a questão de menos de um segundo na TV e a “tempestade em copo d'água"
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28/07/2018 - 19:18
Determinados setores do tucanato mato-grossense estão fazendo “tempestade em copo d’água”com relação a uma gravação da juíza aposentada Selma Rosane de Arruda (PSL), difundida pelo Facebook e na qual, numa demonstração de sinceridade, pondo à mostra que ainda não aprendeu os “traquejos“ da política, disse o que pensava sobre a coligação do seu partido “nanico”, sem tempo de TV no horário eleitoral gratuito do Rádio e TV, com o PSDB.Isso mesmo! A juíza aposentada e agora pré-candidata ao Senado, pode até ter sido ingênua e foi, mas disse o que sentia quando afirmou que a aliança com os tucanos era apenas para garantir tempo na mídia, nos horários que a Justiça Eleitoral disponibiliza para as coligações. Sem essa aliança, apenas com menos de um segundo que o PSL dispõe, ela não tem tempo sequer para dizer “ah!” e já estaria fora do ar.Falou de boa fé, sem embutir na declaração “armações” e jogadas que caracterizam a lábia de uma boa leva de segmentos políticos-partidários.O que ela falou e vários políticos não teriam coragem de dizer: “O PSL sozinho não poderia prosseguir porque não tínhamos candidatos ao Governo, nós não teríamos tempo de TV. O PSL teria menos de 1 segundo de TV. Não teríamos como mostrar o projeto sem este tempo. Se abríssemos mão disso, certamente não iríamos eleger nenhum candidato. Agora tenho uma boa notícia: para quem acredita nas minhas ideias, acredita no meu projeto, é óbvio que as pessoas não precisam votar em chapa fechada”, destaca juíza.Em suma, ela apenas explica que o eleitor não precisa ficar “encabrestado” aos candidatos (as) dessa ou daquela coligação, quando ele (eleitor, o juiz de seu voto!) tem o direito e a liberdade de votar em dois candidatos (as) ao Senado, independentemente de partidos ou alianças. O que, aliás, é assegurado pela legislação eleitoral, além de ser um princípio democrático, o dessa livre escolha na urna.ResumoA coisa é mais ou menos assim que funciona: é cada candidato-candidata em busca de seus votos e, nessa luta, como diria o bisavô do Catraca, “quem puder mais, chora menos”!Além do mais, segundo diversos observadores da política mato-grossense, pelo potencial de votação que Selma vem apontando, sua presença em qualquer chapa majoritária, já agrega apoio eleitoral. No caso, aos tucanos em geral e aliados.