Análise políticaRedaçãoPara observadores do cenário político, o que está se desenhando para o pleito eleitoral se assemelha ao de uma “guerra de ódios” entre o governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, e seu ex-aliado e hoje principal desafeto político, o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM).A troca de acusações constante entre ambos, ao invés de adquirir rumos civilizados de debate de ideias, vem se intensificando e aponta o afloramento de ressentimentos e desavenças pessoal entre os dois e não de divergências de propostas, filosofias e planos de governo diferenciados, como deveria ser em  disputas de natureza política e partidária.Em mais um capítulo desse ambiente de beligerância, o governador acusou o ex-prefeito de ser (ou ter sido) sócio do ex-governador Silval Barbosa em um avião e garimpo. Barbosa, como é publico e notório, está condenado por crimes derivados de falcatruas e desvios de dinheiro público quando era chefe do Executivo mato-grossense.   Obviamente, a menção à “sociedade com Silval”  feita por Taques, objetiva nivelar o ex-prefeito da Capital ao caráter corrompido do ex-governador. Ele que, aliás, em sua delação confessou ter cometido diversos crimes com a finalidade de roubar o erário.Nesse tiroteio, Mauro Mendes lembra que na eleição de 2010, quando Silval saiu a governador, ele (Mauro) foi candidato contra. O ex-prefeito de Cuiabá, nessa resposta, tenta mostrar que já era adversário do emedebista que acabou se elegendo ao Governo.Agora, segundo Mauro, ele será candidato a governador novamente, mas, desta feita, para tentar impedir que Taques se reeleja e ‘não continue frustrando os sonhos da população mato-grossense”. No que deixa implícito que o atual governador e candidato à reeleição seria “incompetente” para gerir a administração estadual.Nesse conflito, onde falta mostrar plano de gestão, aguarda-se o que virá pela frente!