Brasil é atropelado pela Argentina e escancara futebol medíocre nas Eliminatórias

Brasil é atropelado pela Argentina e escancara futebol medíocre nas Eliminatórias
A seleção brasileira protagonizou mais um capítulo vergonhoso de sua recente trajetória ao ser goleada por 4 a 1 pela Argentina na noite de ontem, no Monumental de Núñez, em partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas. O vexame escancarou a fragilidade do futebol apresentado pela equipe e reforçou a sensação de que o Brasil está longe de ser competitivo contra as principais seleções do mundo. Desde o apito inicial, a Argentina dominou amplamente a partida, controlando o meio de campo e explorando os espaços deixados por uma defesa brasileira desorganizada. Os gols de Julián Álvarez, Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e Giuliano Simeone deixaram evidente a superioridade dos donos da casa. O Brasil, por sua vez, só conseguiu descontar com Matheus Cunha em um lance isolado que pouco alterou a narrativa do jogo. A atuação foi patética. Sem criatividade, sem organização e, principalmente, sem atitude, o time brasileiro assistiu à Argentina jogar. Enquanto os hermanos tocavam a bola com segurança e envolviam a defesa adversária, o Brasil errava passes, perdia divididas e parecia completamente desorientado em campo. A apatia dos jogadores e a falta de um esquema tático eficiente tornam cada vez mais difícil acreditar que essa equipe possa disputar de igual para igual contra os gigantes do futebol mundial. Se a humilhação dentro de campo já não fosse suficiente, fora dele a polêmica envolvendo Raphinha tornou tudo ainda mais constrangedor. Antes do jogo, o atacante brasileiro havia prometido “porrada” nos argentinos, afirmando que o Brasil não temeria a rivalidade. A declaração repercutiu mal e acabou se voltando contra a própria seleção, já que o que se viu em campo foi uma equipe sem raça, sem alma e completamente dominada. No final, a resposta dos argentinos veio onde realmente importa: no placar. A imprensa argentina não perdeu a oportunidade de ironizar a situação. Manchetes como “Enquanto o Brasil fala, a Argentina joga” e “Surra histórica” estamparam os jornais do país vizinho. O vexame só aumentou a pressão sobre a seleção brasileira, que, rodada após rodada, coleciona atuações medíocres e preocupa os torcedores para o futuro. A derrota em Buenos Aires não é um caso isolado, mas sim um reflexo de um problema maior. O Brasil se tornou uma equipe previsível, sem identidade e refém de individualidades que, muitas vezes, não aparecem. Falta liderança, falta comprometimento e, principalmente, falta futebol. Se nada for feito, a Copa do Mundo poderá se tornar um pesadelo para a seleção. A próxima rodada das Eliminatórias será uma oportunidade de redenção, mas, para isso, será necessário muito mais do que discursos vazios. O torcedor brasileiro já não aceita mais desculpas. O que se exige é futebol de verdade. E isso, há tempos, o Brasil não entrega.