Prefeito prefere não falar sobre possível expulsão de Chico 2000 do PL
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03/05/2025 - 11:14
O prefeito Abilio Brunini evitou fazer alarde à imprensa sobre uma possível expulsão de Chico 2000 dos quadros do Partido Liberal (PL) na capital de MT, e afirmou que decisões relacionadas à agremiação ficam por conta de seu secretário de Governo, o presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho.
Além de Chico, também foi alvo da operação, deflagrada na terça-feira (29) pela Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) da Polícia Civil, o vereador Sargento Joelson (PSB). Ambos foram afastados do cargo na Câmara de Cuiabá por decisão da juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) junto com o cumprimento dos mandados, nas casas e nos gabinetes dos dois parlamentares.
"Cabe ao presidente do partido [Ananias] uma avaliação. O Chico já tinha solicitado uma possível saída do partido na época da disputa pela presidência da Câmara, e isso ficou em aberto. Ele ficou esperando o momento de ele fazer, mas isso não cabe a mim. Estou na condição de prefeito, não na condição de um deputado ou de líder partidário", disse Abílio.
Abilio também evitou comentar o suposto envolvimento de Chico no esquema, onde R$ 250 mil teriam sido pagos pela empreiteira responsável pelas obras da Avenida Contorno Leste aos dois parlamentares para “facilitar” a tramitação de uma matéria legislativa, que possibilitou o recebimento de dívidas junto Prefeitura de Cuiabá, no montante de R$ 4,8 milhões.
Em seu ponto de vista, o gestor asseverou que julgamentos sobre o caso podem levar a outros efeitos colaterais, como o abalo na relação legislativo – executivo.
"Na condição de prefeito, tenho que ter cautela ao comentar essa situação, porque as repercussões e as ressonâncias disso podem dar outros efeitos colaterais entre as relações entre o Executivo e o Legislativo. Então, eu deixo que a Polícia Civil faça as investigações e, que no momento certo, a gente tenha clareza sobre os fatos", pontuou o prefeito.