O Benfica está cada vez mais próximo de ganhar a corrida europeia por Richard Ríos. Com o sinal positivo do colombiano, com quem já tem um acerto salarial de contrato por cinco anos, o clube português desembarcou com seu dirigente em São Paulo neste sábado com o desejo de concluir a transação com o Palmeiras.

O diretor executivo Rui Pedro Braz é o responsável pela condução da negociação e se reunirá com a diretoria alviverde para formalizar a proposta final para o acerto. O Benfica sabe do desejo palmeirense de 30 milhões de euros (cerca de R$ 196 milhões), mas ainda tenta flexiblizar com parte deste montante com metas escaláveis entre “fáceis, médias e difíceis” por rendimento individual e conquistas coletivas.

Nos bastidores, as partes enxergam com bons olhos o desfecho da negociação e há até mesmo a expectativa de que Richard se despeça na partida contra o Atlético-MG, domingo, em São Paulo, às 17h30.

O jogador já fez sua escolha pelos portugueses e manifestou ao Palmeiras, deixando o clube à vontade para bater o martelo.

A dianteira na disputa é significativa para os benfiquistas também em termos locais. O Porto, maior rival, fez uma proposta oficial de 15 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do meio-campista, através do presidente André Villas-Boas, mas rechaçada pelo Palmeiras.

O Benfica, por sua vez, adotou uma postura menos agressiva, de consulta ao clube paulista da situação do jogador e expectativa financeira. Com o aval para conversar com o atleta, os encarnados foram pela estratégia do convencimento através do plano de carreira e só neste último momento apresentou valores para jogador e clube.

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Após abordagem inicial no Brasil, no início da semana, Rui Pedro Braz retornou a Lisboa com o cenário e o apresentou ao presidente Rui Costa. O ídolo de Benfica e Milan chegou a falar diretamente do Ríos sobre a importância e a relevância de sua contratação, até que o avanço permitiu que o diretor executivo retornasse a São Paulo com a confiança para fechar o negócio.

O Verdão tem 70% dos direitos, enquanto o Guarani tem 13,4% e o Flamengo os outros 6,6%. Os 10% restantes pertencem ao jogador, que abriu mão e cedeu ao clube para que uma venda facilitada, conforme publicou o ge nesta quinta-feira.