O Condomínio Morada do Parque, localizado no bairro Morada do Ouro, tem enfrentado diversos ataques por parte de três moradores e de um protetor animal identificado como Marlon, que vêm divulgando fake news nas redes sociais e em aplicativos de mensagens sobre supostos maus-tratos a um gato preto comunitário do condomínio.
O gato em questão, assim como outros que apareceram ou foram abandonados no local, vivem no condomínio, onde recebem abrigo e alimentação fornecidos pela própria administração. Isso ocorre porque, ao publicar um edital solicitando que os moradores assumissem a tutoria dos animais, nenhum deles se dispôs a fazê-lo. Dessa forma, o condomínio assumiu a responsabilidade, garantindo alimentação, vacinação e casinhas com mantas para que pudessem dormir.
“Fizemos o chamamento, mas os supostos ‘protetores’ que residem no condomínio não se apresentaram. Ainda assim, continuam espalhando ração pelo condomínio, o que tem atraído pombas que vêm se alimentar. Nenhum deles se propôs a cuidar ou assumir a tutoria. Os gatos são comunitários, saem para a rua e retornam ao condomínio. Não estão presos, telados ou impedidos de circular”, explica a síndica Maria Simone Turcatto.
Assim que a administração soube que um dos gatos estava machucado, tentou capturá-lo, mas, por serem animais livres, eles não gostam de ser tocados, e não obteve sucesso, diante disso, solicitaram ajuda ao Centro de Controle de Zoonoses para o resgate e em meio a esse tempo uma das moradoras que se diz protetora conseguiu pegá-lo, o gato foi imediatamente levado a uma clínica veterinária particular, onde precisou ter um dos olhos removido devido à infecção. O laudo veterinário comprovou que foi devido a uma briga, acidente ou perfuração, segundo o que a veterinária nos informou, a causa mais provável é que o gato tenha sido atacado por um cachorro de rua, descartando a possibilidade de ter sido devido a maus-tratos ou atropelamento já que a dor e o ferimento eram somente no olho. Atualmente, está em isolamento até receber alta. “Ele está em uma sala com ar-condicionado, sendo alimentado e recebendo cuidados de moradoras” ressalta a síndica.
Desde então, a imagem do gato tem circulado nas redes sociais e sendo amplamente divulgada pelo protetor animal Marlon, que nunca esteve no condomínio para verificar a situação e tem divulgado Fake News alegando maus-tratos. Além disso, ele e os três moradores — que compartilharam as fotos sem autorização, pois não são tutores — divulgaram o número de telefone da síndica, que passou a receber mensagens de ódio e ameaças em seu celular pessoal, colocando sua segurança em risco.
A síndica convida a imprensa e protetores de animais a visitarem o condomínio para verificar as condições em que vivem os gatos comunitários.
“A DEMA já esteve aqui e estamos aguardando o laudo. O que não vamos aceitar é que pessoas inescrupulosas continuem espalhando Fake News sobre o lar de tantas famílias que aqui residem. Queremos respeito e vamos responsabilizar quem divulgar fatos sem conhecimento ou ameaçar minha vida por causa de mentiras”, finaliza a síndica.
O condominio está tomando medidas judiciais em relação as matérias que foram postadas sobre o gato comunitário.
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