RENNAN OLIVEIRA/PREFEITURA DE CUIABÁ
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a Prefeitura abriu investigação para apurar a denúncia de que um menino de 9 anos sofreu estupro coletivo dentro de uma escola municipal no Bairro Pedregal, na capital.
“Já abrimos investigações. A denúncia é de que coleguinhas de 12 anos teriam feito isso. Estamos levantando todos os dados sobre o assunto e cooperando com a polícia para celeridade das investigações”, disse em comentário feito nas redes sociais.
O caso teria ocorrido em outubro deste ano, mas só foi denunciado à polícia em novembro pela mãe do menino.
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Educação também emitiu nota sobre a situação. "A gestão trata o caso com máxima seriedade e reitera que foram adotadas todas as medidas cabíveis para garantir a proteção integral da criança, além de colaborar ativamente com as investigações conduzidas pela Polícia Civil".
Segundo a nota, no dia 18 de novembro a mãe do menino compareceu à escola solicitando a transferência da criança. Nesse momento, ao ser questionada pela equipe gestora sobre os motivos, relatou o suposto caso de violência.
Diante da gravidade do relato, a unidade escolar acionou imediatamente o Conselho Tutelar, comunicou a situação à Secretaria Municipal de Educação e encaminhou o caso a Rede Protege, seguindo os protocolos de proteção. "Em 24 de novembro, a direção foi oficialmente requisitada pela Polícia Civil a fornecer documentos e as imagens do circuito interno referentes ao dia 28 de outubro. Desde então, tanto a escola quanto a Secretaria têm colaborado integralmente com as autoridades responsáveis pela investigação", segue a nota.
A Prefeitura reforça que todas as informações foram encaminhadas à Polícia Civil, que conduz as apurações sob sigilo legal, e que nenhum dado sensível ou que possa expor crianças será divulgado.
"A pasta reafirma seu compromisso absoluto com a proteção de todos os estudantes e seu repúdio a qualquer forma de violência dentro ou fora do ambiente escolar. A Secretaria permanece à disposição das autoridades, colaborando para o pleno esclarecimento dos fatos, sempre respeitando a mãe e sua preocupação, mas também observando as informações técnicas e os registros formais que compõem a investigação."
O caso
A mãe conta no boletim de ocorrência que, além do estupro coletivo, o menino também sofria agressões recorrentes. Os episódios teriam sido cometidos por cinco colegas, que têm em torno de 12 anos.
Ainda conforme o documento, os atos de violência teriam ocorrido dentro do banheiro da unidade escolar, onde os suspeitos aguardavam a vítima. Segundo a mãe, os agressores teriam inserido um lápis e forçado penetração anal com o pênis, além de tentarem obrigar o menino a praticar sexo oral.
A Polícia Civil está à frente das investigações para apurar os fatos e identificar os responsáveis.
(COM REPÓRTER MT)
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