PARECE ATÉ PIADA! Ibama avisa antecipadamente onde fará operações contra desmatamento na reserva da Jamanxim, na divisa de MT com o Pará

PARECE ATÉ PIADA! Ibama avisa antecipadamente onde fará operações contra desmatamento na reserva da Jamanxim, na divisa de MT com o Pará jamanxim
Redação  Área ecológica e de preservação sob ameaça da atual política ambiental do país   O Ibama divulgou na sexta-feira, 24, um comunicado em que informa que fará operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo na região sudoeste do Pará. A pretexto de informar o aviso do Ibama serve de alerta para que grileiros e devastadores da flora e da fauna retirem máquinas e outras estruturas do local e fujam de eventuais flagrantes e apreensões. O que não impede que, após as operações, eles voltem a destruir a area ecológica."Estão planejadas operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo em Terras Indígenas e Unidades de Conservação no sudoeste do Pará, região que abriga a Floresta Nacional do Jamanxim", diz o texto. Jamanxin fica nas imediações da divisa que separa Mato Grosso do Pará. Até o ano passado, as informações sobre os locais de fiscalizações e operações do Ibama eram mantidas em sigilo, para que não atrapalhassem os resultados das ações. Desta vez, o texto foi disponibilizado, em português e inglês. Na nota, o Ibama também afirma que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) "trabalha em uma nova metodologia de alertas de desmatamento e busca desde o início da atual gestão uma ferramenta tecnológica que permita a detecção diária de desmatamentos de até 1 hectare". Segundo a nota, "o sistema atual detecta desmatamentos superiores a 6,25 hectares e emite alertas com lapso temporal que não favorece ações de caráter preventivo". Procurados, o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmaram que apenas o MMA se manifestaria sobre o tema. O Estado também procurou o MMA, que não se manifestou até as 18h50. Os dados sobre o desmatamento na Amazônia foram revelados na semana passada pelo Estado, com base em informações oficiais, produzidas pelo próprio Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do governo federal. Conforme informado, foram perdidos oficialmente, em uma quinzena de maio, 6.880 hectares de floresta preservada na região amazônica, o equivalente a quase 7 mil campos de futebol. Esse volume ainda está próximo do desmatamento registrado na soma de todos os nove meses anteriores, entre agosto de 2018 e abril de 2019, que chegou a 8.200 hectares. Em 2018, o País registrou os maiores números de desmatamento na região amazônica de toda a história. Desde agosto, a devastação ilegal continua e atinge, em média, 52 hectares da Amazônia/dia. Os dados mais recentes, dos primeiros 15 dias de maio, são os piores no mês em uma década - 19 hectares/h, em média, o dobro do registrado no mesmo período de 2018. Com Agência Estado