VISIIA RELÂMPAGO: Repercussão nacional e internacional negativa sobre aumento anormal de queimadas na região provoca a vinda de ministro a MT

VISIIA RELÂMPAGO: Repercussão nacional e internacional negativa sobre aumento anormal de queimadas na região provoca a vinda de ministro a MT sallesemendes
RedaçãoA repercussão nacional e internacional negativa do aumento gigantesco das queimadas na Amazînia Legal, a maior nos últimos 7 anos, provocou a vinda a Mato Grosso do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta quarta, 21. Ele esteve nas cidades de Sinop e Sorriso, respectivamente a 503 km e 420 km de Cuiabá,  no Norte mato-grossense, onde o governo estadual montou as bases de uma operação emergencial, envolvendo todas as forças de segurança e fiscalização ambiental para reprimir queimadas e desmatamentos ilegais na região, ao mesmo tempo que busca controlar a expansão do fogo – uma tarefa quase impossível diante dos milhares de focos de incêndios que ocorrem em Mato Grosso e se multiplicam por toda a vastidão da Amazônia.  No final da tarde, em companhia do governador Mauro Mendes, após fazer um sobrevoo de helicóptero em áreas da Baixada Cuiabana e em Chapada dos Guoimarães, o  ministro concedeu uma entrevista coletiva , no Centro Integrado de Operações Especiais (Ciopaer) no Aeroporto Marechal Rondon.O ministro Ricardo Salles declarou que parte do fogo no estado é provocado de forma intencional (aliás, assunto que foi pauta de matéria postada por este Página Única, na manhã desta quarta-feira). "O que nós verificamos, em todos os focos que vemos são alguns locais que foram fogo intencional, e alguns locais com fogo incidental. Aqui na cidade claramente no perímetro urbano fogo colocado proposital", disse.Segundo o ministro, não há cortes na destinação final de recursos de combate a incêndios. "Tanto que nós estamos com o mesmo número de brigadistas, atuando da mesma forma. São quatro aeronaves trabalhando para apagar o fogo em Chapada dos Guimarães. Agora, é um clima que está mais seco, mais quente, com mais vento e isso propicia uma propagação maior do fogo”, afirmou.Mauro MendesNessa linha de questionar a falta de recursos, o governador Mauro Mendes, que vem demonstrando sensibilidade e preocupação com a quuestã ambienlal e suas consequências, afirmou que os países ricos e desenvoilvidos não podem cortar recursos financeiros e materiais para subsidiar ações de combate às queimadas e desmatamentos, além de implementar o financiamento de projetos de desenvolvimento econômico ambientalmente sustentáveis em harmonia com o meio ambiente na região amazônica.   Providências “Nós colocamos em funcionamento uma plataforma com imagens de monitoramento e detecção de qualquer desmatamento ilegal e de mudança da paisagem com queimadas, que pode servir para ser usadas nas perícias para responsabilizar quem, efetivamente, estiver praticando crime ambiental e estiver em desacordo com a legislação ambiental”, disse Mendes, ao citar o recente lançamento da plataforma Imagens Planet em Mato Grosso.Ainda de acordo com o governador, o Estado está promovendo ações para identificar os responsáveis por causar incêndios, especialmente nas áreas com maiores incidências.“Nós estamos tomando as medidas necessárias para combater às queimadas aqui no Estado de Mato Grosso e punir os responsáveis”, declarou.   Dados   Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro até o dia 20 de agosto foram registrados quase 14 mil focos de calor em Mato Grosso. Para combater o crescimento vertiginoso das queimadas, urbanas e principalmente rurais, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso reclama que precisa de mais apoio e lamenta o bloqueio do Fundo Amazônia que, até este ano, investiu R$ 12 milhões em estrutura para combate ao fogo no estado.CartaOs governadores da Aamazônia assinaram carta no último domingo (18) manifestando preocupação com o fundo, que perdeu o apoio da Alemanha e da Noruega. A nota foi divulgada pelo governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), presidente do Consócio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.