Governador lamenta que queimadas afetem imagem internacional de Mato Grosso e diz que Estado não tem se omitido

Governador lamenta que queimadas afetem imagem internacional de Mato Grosso e diz que Estado não tem se omitido QUEIMADA
Redação   O governador Mauro Mendes (DEM) alerta que a grande incidência de incêndios no Estado nesta época do ano e que têm ocorrido numa proporção maior que a de anos anteriores, não é apenas um problema de governo. No seu entender, as pessoas que colocam fogo em monte de lixo em um simples quintal, precisam estar atentas para as consequências das chamas se alastrarem e gerar um incêndio de grandes proporções. O governador lamenta que os incêndios florestais ao longo de agosto e início de setembro afetam a imagem de Mato Grosso internacionalmente.  No entanto, pondera que o Governo de Mato Grosso não tem se omitido e vem mobilizando todos os esforços no combate às queimadas. “Essa questão das queimadas é um fato que não é só problema do Governo. O Governo está aí com seu Corpo de Bombeiros atuando, Defesa Civil, muita gente ajudando. Mas, às vezes, alguém pensa que vai queimar um lixo no quintal, mas o fogo pega, se alastra e vira um incêndio de grandes proporções, trazendo consequências ruins ao meio ambiente, saúde pública e para imagem do Estado de Mato Grosso, que é tão importante para nosso comércio internacional”, disse.Na última segunda-feira (09), Mendes assinou um decreto de situação de emergência no âmbito do Estado em decorrência dos incêndios. Segundo ele, a motivação para decretar a medida é o aumento no número de queimadas e pelas condições climáticas propiciarem a propagação do fogo.Segundo Mendes, a situação da estiagem prolongada impõe medidas como o decreto de situação de emergência.“Temos que reconhecer que neste ano temos quase 120 dias de período de estiagem. Ano passado, choveu quase que continuamente. Então, houve um acúmulo de material orgânico que este ano, com a longa estiagem e o tempo seco, criou condições propícias à proliferação das queimadas”, afirmou.“Mas o fogo, também, não tem combustão espontânea. Alguém foi lá e colocou esse fogo. Então, temos que identificar quem está fazendo isso, seja por negligência, má-fé ou displicência, e penalizar”, completou.