Blairo Maggi não será candidato a governador e vai em busca de um novo mandato de senador

 Blairo Maggi não será candidato a governador e vai em busca de um novo mandato de senador baliromaggi
RedaçãoO ministro Blairo Maggi (PP) está de "malas prontas" para desembarcar do primeiro escalão da gestão do peemedebista Michel Temer. Ele é um dos vários membros do Governo Federal que devem deixar a Esplanada dos Ministérios até o final de março, prazo fatal para  desincompatibilzações de seus cargos para os postulantes a mandatos eletivos e que irão concorrer às eleições de outubro deste ano.   Maggi já avisou que vai concorrer a um novo mandato de senador, embora não faltem em Mato Grosso "viúvas políticas" do governo passado desgarradas do poder e sem projeto próprio que vêm o atiçando para concorrer ao Governo do Estado - o que ele, até o momento, tem recusado com veemência.Após três trocas em menos de um mês, o presidente Michel Temer terá de mudar pelo menos mais 13 ministros até abril, quando termina o prazo para candidatos se afastarem de cargos públicos. Desse total, dez já disseram que pretendem se candidatar e três afirmam que vão decidir até o prazo final.“O cargo sempre é do presidente, mas pretendo ficar até o fim do prazo legal”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), candidato à reeleição no Senado.Também estão de saída do governo até abril Ricardo Barros (PP-PR), da Saúde; Osmar Terra (MDB-RS), do Desenvolvimento Social; Sarney Filho (PV-MA), do Meio Ambiente; Leonardo Picciani (MDB-RJ), do Esporte; Marx Beltrão (MDB-AL), do Turismo; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), dos Transportes; Fernando Coelho Filho (sem partido-PE), de Minas e Energia; Aloysio Nunes (PSDB-SP), do Itamaraty; e Mendonça Filho (DEM-PE), da Educação.Barros reafirmou nesta quainta-feira, 4, que será candidato a deputado federal no Paraná. “Fico no cargo o tempo que o presidente determinar. Mas a data limite é dia 7 (de abril), o prazo que a lei impõe.”O Planalto descarta promover uma reforma de uma só vez, como chegou a ser cogitado no fim do ano. Tanto o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) como Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmam agora que a reforma será paulatina. A Presidência quer deixar os ministérios nas mãos dos mesmos partidos para evitar problemas em votações importantes, como a da Previdência.Nos últimos dois meses, Temer trocou titulares de quatro pastas. No Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS) cedeu lugar a Cristiane Brasil (PTB-RJ). Nas Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE) foi substituído por Alexandre Baldy (sem partido-GO). Na Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB-BA) deu lugar a Carlos Marun (MDB-MS). Um dos presidenciáveis que podem ter apoio do Planalto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), repetiu nesta quinta-feira que avaliará uma candidatura apenas em abril. Com informações da Agência Estado