PEIXES GRAÚDOS: Valdir Piran e mais quatro são presos em operação da Polícia de MT contra sonegação e lavagem de dinheiro

PEIXES GRAÚDOS: Valdir Piran e mais quatro são presos em operação da Polícia de MT contra sonegação e lavagem de dinheiro Valdir Piran
Além do empresário Valdir Piran, visto como "barão" das factorings em Mato Grosso, foram presos na operação da Polícia Judiciária Civil (PJC) desfechada na manhã de hoje, o ex-deputado Wilson Celso Teixeira, o Dentinho, que era presidente do órgão na época do contrato investigado; Djalma Soares, também da diretoria do Cepromat; Francisvaldo Pereira Assunção, ex-secretário-adjunto de Educação, preso neste ano na Operação Fake Delivery; e Weydson Soares Fonteles, empresário na cidade de Luziânia (GO).   RedaçãoEsquemas de corrupção, sonegação e lavagenm de dinheiro são alvos de operação da Polícia Civil de Mato Grosso desencadeada na manhã desta quarta-feira (22). O empresário  Valdir Piran, do ramo de factoring e considerado hoje o dono de uma das maiores fortunas do Estado, FOI preso em Brasília, onde também mantém residência e possui vários negócios. A operação visa dar cumprimentos a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar com o objetivo de apurar desvios ocorridos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). As ordens judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes da 7ª Vara Criminal da Capital. Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões, em valores, imóveis e veículos de luxo. Ao todo foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Luziânia-GO. A operação é coordenada pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos.Nome da operaçãoOperação Quadro Negro, remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.   Prisão anterior   Em 2015, o empresário foi preso na quarta fase da "Operação Sodoma", sob acusação de ter participado de um esquema de desapropriação da área do bairro Jardim Liberdade na capital de Mato Grosso.Na época, ele foi solto com medidas restritivas pela então juíza Selma Arruda mediante o pagamento de uma fiança de R$ 12 milhões. Recentemente, ele conseguiu liberar o valor mediante a garantia de uma área na avenida do CPA.A operação de hoje é comandada pelo delegado Luiz Henrique Damasceno.