ROUBO DE AGROTÓXICOS: Em comparação ao ano passado, cresce invasões a fazendas em MT por bandidos

ROUBO DE AGROTÓXICOS: Em comparação ao ano passado, cresce invasões a fazendas em MT por bandidos agrotóxicos
Redação   Por se tratar de produtos de alto valor e grande procura, os defensivos agrícolas estão na mira de bandidos em Mato Grosso. Essa atividade, aliás, vem sendo alvo de outros crimes, além dos roubos, como o de contrabando e até falsificações de insumos.Devido ao grande número de propriedades rurais no Estado que utilizam agrotóxicos para combater pragas, além da grande extensão territorial por onde se espalham essas lavouras, o aparato de segurança pública estadual, que enfrenta carência de efetivos, não consegue manter um patrulhamento capaz de coibir a ação das quadrilhas que se especializaram nesse tipo de roubo, geralmente, praticado por grupos numerosos e armados, que invadem as fazendas.Os roubos  desses insumos, pricipalmente os usados nas plantações de soja, saumentaram neste ano.    De janeiro a setembro, a Secretaria de Segurança do estado registrou 243 roubos em propriedades rurais. No mesmo período do ano passado foram 226.E a maneira de atuar das quadrilhas mantém um padrão: os bandidos   chegam em bando, fortemente armados, rendem os funcionários, fazem ameaças e vão direto aos galpões onde estão os agrotóxicos.Em veículos, muitos dos quais roubados da propriedade assaltada, retiram as cargas e desaparecem.Trata-se de uma situação que exige, além da repressão (que, infelizmente, é sempre menor que o número de bandidos), investigação envolvendo a polícia e os fazendeiros prejudicados – uma parceria com o objetivo de localizar os receptadores dessas mercadorias. É uma questão elementar: se existem tantos roubos de defensivos é porque existe mercado consumidor e que, no caso, se localiza no próprio segmento que utiliza esse tipo de produto.Logo, imagina-se, um esforço conjugado entre policiais, de um lado, e produtores que são vítimas de assaltos, de outro, pode chegar à “fonte” que alimenta as quadrilhas no setor.