Mesmo enfrentando a “vizinhança” de cartéis de drogas, segurança de MT impõe pesadas perdas ao narcotráfico

Mesmo  enfrentando a “vizinhança” de cartéis de drogas, segurança de MT impõe pesadas perdas ao narcotráfico operações
RedaçãoEm que pese estar situado geograficamente em área próxima da Bolívia, mantendo cerca de 700 kms de fronteira com aquele país, que concentra cartéis produtores de cocaína e que, geralmente, fazem do território mato-grossense rota para escoar os entorpecentes para grandes centros consumidores do Brasil e do exterior, ainda assim, Mato Grsso se destaca no cenário nacional pela quantidade expressiva de drogas apreendidas no Estado este ano.Os números apontam que o aparelho estadual de segurança vem desenvolvendo várias operações  que impõem pesadas perdas ao nacotráfico transnacional. Quer seja pelo grande volume de drogas apreendidas, como também veículos, armas e outros bens, além de prisões efetuadas – o que caracteriza prejuízo material e humano aos traficantes.Os dados divulgados pela Secretaria Esadual de Segurança Pública (Sesp-MT) revelam que cerca de duas toneladas de drogas foram apreendidas no período de janeiro a setembro deste ano em Mato Grosso. No mesmo período, também foram retiradas de circulação 118 armas de fogo, 551 veículos e efetuadas 725 prisões. Os dados são da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), ligada ao órgão estadual.As ações fazem parte das operações integradas entre as forças de segurança pública do Estado, a exemplo da Polícia Militar (PM), Civil (PJC) e o Corpo de Bombeiros. Segundo a Sesp, foram executados ainda 359 mandados de busca e apreensões, 212 mandados de prisões, internação cautelar e busca temporária e 586 flagrantes delitos. Foram lavrados 378 termos circunstanciados. Ao todo, foram abordados mais de 24 mil pessoas e 11 mil veículos.Para o secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel PM Victor Paulo Fortes, o resultado é positivo. “Esse apoio que intensifica as ações nas regiões fortalece o sistema de Segurança Pública, traz uma imagem positiva para a sociedade, mostrando que as forças realmente estão se unindo para combater a criminalidade e enfrentar a violência”, acredita.Fortes entende ainda que é nítida a percepção deste trabalho conjunto, no qual uma força complementa o serviço da outra. “Em alguns locais, principalmente no interior do estado, nós temos menos recursos, menos efetivo, as forças realmente estão se unindo porque têm a percepção de que sozinhas não vão conseguir dar a resposta necessária. Isso é demonstrado exatamente nos resultados das operações”.Por meio da assessoria de imprensa, a Sesp reforçou ainda que as operações “Integradas” hoje não se limitam apenas às forças que compõem a segurança pública. “Em algumas operações, a Sesp contou com a participação do efetivo de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), de órgãos federais como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Exército Brasileiro”, frisou.Outras ações contaram também com a participação do Ministério Público e do Juizado Volante Ambiental (Juvam). “A gente observa que há realmente o interesse de vários atores que integram o sistema de Estado, não só do Executivo, para fomentar essa integração. Essa soma de esforços é para prestar um serviço melhor para a sociedade”, conclui o coronel Fortes.