PAULO PRADO: Ex-procurador-geral do MPE é inocentado de culpa na Grampolândia Pantaneira
PAULO PRADO: Ex-procurador-geral do MPE é inocentado de culpa na Grampolândia Pantaneira
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15/11/2019 - 05:17
Paulo Prado
REDAÇÃO Paulo Prado foi acusado de ceder placa do Gaeco para arapongagemA desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Clarice Claudino da Silva, em decisão monocrática no último dia 11, homologou a promoção de arquivamento do Procedimento Investigatório Criminal que apurou a suposta participação do procurador de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado. Ele foi acusado por policiais militares de ceder uma placa de interceptações telefônicas do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) para realização de escutas ilegais, conhecidas como “grampolândia pantaneira”.O procedimento investigatório foi realizado pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) do MP. Após ser encaminhado ao Tribunal de Justiça, o procedimento investigatório foi distribuído, na forma regimental, à desembargadora Clarice Claudino.A magistrada integra o Órgão Especial da Corte que julga processos criminais que envolvem membros do Ministério Público. O titular do NACO, procurador Domingos Sávio de Barros Arruda, explicou que a decisão está respaldada e “não há a cogitar prevenção de magistrado algum desse Tribunal de Justiça para conhecê-la e relatá-la”.No Judiciário do Estado, o relator em segundo grau do escândalo dos grampos é o desembargador Orlando Perri de Almeida. “Assim, considerando a verificação da atipicidade criminal, seguida da promoção de arquivamento proferida pelo autor da Ação Penal Pública Incondicionada, impõe o pronto acolhimento da interrupção do andamento processual”, afirma a desembargadora em sua decisão que homologa a promoção de arquivamento do procedimento feita pelo Ministério Público.