“ROLO’ EM JUARA: Denunciada por corrupção, Luciane Bezerra segue afastada da prefeitura por decisão de desembargador

“ROLO’ EM JUARA:  Denunciada por corrupção, Luciane Bezerra segue afastada da prefeitura por decisão de desembargador luciane
RedaçãoA prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB) segue afastada do comando daquele município.  A decisão de mantê-la fora do cargo é do desembargador Márcio Vidal, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).A medida, segundo justificativa do desembargador, visa evitar que a prefeita, com o poder muniicpal em mãos, possa vir a pressionar testemunhas.Luciane foi denunciada e afastada por supostamente encabeçar esquema para fraudar a licitação da reforma da Escola Pública Francisco Sampaio, no distrito de Paranorte.Consta nos autos que a empresa vencedora da licitação, que teria sido direcionada, tem sua razão social constituída em nome de “laranja” e que a obra começou antes mesmo do procedimento interno dp cretame para escolher as firmas. Existe também constatação de superfaturamento.Entenda o casoO juízo de primeira instância da Comarca de Juara Justiça acatou pedido liminar do Ministério Público e determinou o afastamento de Luciane e do secretário de Administração, Antônio Batista da Mota, pelo prazo de 180 dias.Foi decretada a indisponibilidade de bens da chefe do Poder Executivo, do secretário municipal de Educação, Isac Pintor, e de Lourival de Souza Rocha, vulgo “Lorão Macarena”, que já foi vereador em Juara por dois mandatos, presidiu a Câmara Municipal e também foi prefeito interino de Juara no início de 2013.O bloqueio de bens atinge o montante de R$ 129.7 mil. A decisão liminar foi proferida pelo juiz Alexandre Sócrates Mendes, da 2ª Vara da Comarca de Juara nos autos de ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).De acordo com o Ministério Público, os réus engendraram esquema para fraudar a licitação da reforma da Escola Pública Francisco Sampaio, no distrito de Paranorte.Além de direcionamento, o MPE afirma que a empresa vencedora do certame foi constituída em nome de terceiro “laranja” e que a obra começou antes mesmo do procedimento interno de licitação.Há também constatação de superfaturamento, já que o Ministério Público havia disponibilizado todos os materiais necessários para a reforma por meio de Termo de Ajustamento de Conduta.Luciane Bezerra e Antônio Batista da Mota também são acusados de estarem agindo concretamente de modo a inviabilizar a instrução processual, adulterando documentos públicos e coagindo servidores, inclusive com transferências imotivadas como forma de punição e obtenção de silêncio. Consta nos autos, que o processo licitatório foi realizado à revelia da Comissão de Licitação.Também foram acionados pelo MPE: Cleirto Sinhorin, Leonardo Fernandes Maciel Esteves, Joaquim Tolovi Júnior, Meritawara Nibetad Baganha, Elizeu do Nascimento Silva;Flávia Cavichioli da Silva, a empresa “C. Cândido de Souza”; Claudinei Cândido de Sousa; Maikon Cleomir Brustolin, Dilson Pedro Banowski e o município de Juara.