PF: Um dos principais alvos da “Operação 4 Patas” é a extensa faixa de fronteira com a Bolívia que cruza MT e suas estradas "cabriteiras"

PF: Um dos principais alvos da “Operação 4 Patas” é a extensa faixa de fronteira com a Bolívia que cruza MT e suas estradas PF11
Redação   A extensa faixa de fronteira com a Bolívia, que cruza território mato-grossense e separa o Brasil daquele país com áreas secas – sem obstáculos difíceis de transpor, o que facilita o acesso de um lado ao outro e dificulta o combate aos chamados crimes transnacionais, como tráfico de drogas, armas e roubos de carros, é um dos alvos prioritários da Operação “4 Patas”, desencadeada pela Polícia Federal e que deverá ser intensificada ao longo deste 2020.   Trata-se, somente nesse trecho, de uma área pouco habitada, com enormes vazios, de quase mil quilômetros contínuos e recortada por estradas conhecidas como cabriteiras”, que servem de rotas para entrada e saída da Bolívia de quadrilhas e produtos ilícitos.   Diante disso, por se tratar de um problema crônico e que conta, praticamente, com a vigilância da Segurança Pública de Mato Grosso, que se desdobra para atender a grande demanda de ocorrências na região, a Polícia Federal (PF) decidiu apertar o cerco a organizações criminosas que agem nos aeroportos, fronteiras e portos brasileiros.    Por meio da Operação 4 Patas, que vai se estender por todo o ano de 2020, a PF mobilizou dezenas de cães especialmente treinados para identificação de entorpecentes e bombas. As ações miram também em eventuais movimentos ligados a terrorismo.    A '4 Patas' é gerenciada pela Coordenação Geral de Repressão a Drogas e Crime Organizado, em Brasília, e empregará, além dos cães, grupos de operadores policiais federais no combate ao tráfico de drogas e armas e rastreamento de explosivos.    A operação faz parte do planejamento operacional da PF em Brasília, que quer evitar turbulências nos aeroportos e portos e busca inibir ações criminosas que coloquem em risco passageiros e tripulações.    A reportagem apurou que uma das principais metas da PF para 2020 é a desarticulação e descapitalização financeira do crime organizado, e a prisão de seus líderes.    A ação nos aeroportos, fronteiras e portos faz parte da estratégia de prevenção no combate ao crime nessas áreas, que são de competência exclusiva da PF.   A Polícia Federal (PF) decidiu apertar o cerco a organizações criminosas que agem nos aeroportos, fronteiras e portos brasileiros. Por meio da Operação 4 Patas, que vai se estender por todo o ano de 2020, a PF mobilizou dezenas de cães especialmente treinados para identificação de entorpecentes e bombas. Inicialmente, as ações serão realizadas nos aeroportos do Rio, São Paulo e Minas e miram também em eventuais movimentos ligados a terrorismo.    A '4 Patas' é gerenciada pela Coordenação Geral de Repressão a Drogas e Crime Organizado, em Brasília, e empregará, além dos cães, grupos de operadores policiais federais no combate ao tráfico de drogas e armas e rastreamento de explosivos.    A operação faz parte do planejamento operacional da PF em Brasília, que quer evitar turbulências nos aeroportos e portos e busca inibir ações criminosas que coloquem em risco passageiros e tripulações.    A reportagem apurou que uma das principais metas da PF para 2020 é a desarticulação e descapitalização financeira do crime organizado, e a prisão de seus líderes. A ação nos aeroportos, fronteiras e portos faz parte da estratégia de prevenção no combate ao crime nessas áreas, que são de competência exclusiva da PF.