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BATE-REBATE: “Não posso perder o que nunca tive”, afirma Pedro Taques em resposta a Júlio Campos
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17/03/2018 - 05:02
taquesjúlio
RedaçãoO ex-governador Júlio Campos, veterano cacique da política mato-grossense inventou de cutucar “onça com vara curta”, como se diz, e veja no que deu. Melhor explicado: Campos, que é hoje uma espécie de porta-voz do Dem, em uma de suas muitas entrevistas nas quais se dedica a fustigar o governador Pedro Taques (PSDB), afirmou que este viria perdendo aliados em função da gestão que vem fazendo. E recebeu o troco, aliás, irônico, do tucano: “Não se perde o que não se tem”. Obviamente, a fala é em alusão ao fato que Júlio nunca foi um seu aliado de primeira hora. Para Júlio, o governador não valorizou os seus aliados no decorrer do seu mandato e, por isso, todos estariam o abandonando às vésperas da eleição.“A opinião pública vai julgar e os partidos já estão julgando. Cadê o PTB, PDT, DEM, o PPS original? Cadê esse pessoal? Cadê os aliados de primeira hora, Pivetta, Zeca Viana, Chico Galindo, Oswaldo sobrinho, Julio Campos, Sachetti e tantos outros que o ajudaram a eleger? Onde estão? É sinal que não estão satisfeitos e que ele não fez um governo politico e fez um governo pessoal, particular e fechado sem dar bola pra ninguém”, lamentou Campos.Como se estivesse autorizado a falar por todo o partido, o ex-governador afirmou que a aliança formada em 2014, da qual o Dem fez parte, já foi rompida, e a legenda trabalha agora com candidatura própria ao Governo do Estado.Por outro lado, também em entrevista, o chefe da Casa Civil, deputado Max Russi, contesta Júlio Campos, afirmando que o Dem tem mais de 100 cargos na gestão de Taques.“O presidente do Intermat era do DEM, o líder do governo era do DEM, tem mais de 100 pessoas do DEM no governo, indicações de deputados do partido. Então, se isso não é participar, não sei”, retrucou.Russi ainda disse que torce para a legenda apoiar a reeleição de Taques no pleito de outubro deste ano. “Eles foram aliados e esperamos que o DEM esteja junto conosco, mas se o DEM definir trabalhar outro projeto nós temos que respeitar. O momento de aliados ficou lá atrás, neste momento eles estão procurando outros caminhos”, disse.No que diz respeito à saída do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) da liderança do Governo na Assembleia Legislativa, Taques afirma que não há nenhum trauma.“Não é um distanciamento do DEM, isso já tinha sido combinado com o deputado, porque ele e um deputado da base do norte e nós precisamos de alguém mais perto. Isso já tinha sido combinado, não existe nenhum trauma”, explica o tucano.