Mário Marques de Almeida   Fim da especulação:  Na tarde desta quinta-feira (22), a juíza Selma Rosane Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá, encaminhou requerimento ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) com pedido de aposentadoria.   O fato não é nenhuma “bomba” nos meios políticos e já era esperado, tendo em vista que já se especulava, nos bastidores e na própria  mídia, sobre a possibilidade da magistrada se aposentar – agora concretizada com o seu pedido, que deverá culminar com um processo administrativo interno no TJMT para cumprir formalidades legais e burocráticas, a fim de que o presidente da Corte, desembargador Rui Ramos, possa chancelar a homologação.   Se essa tramitação ocorrer até o dia 7 de abril, último prazo para as filiações partidárias, Selma Rosane estará apta a ingressar em um partido político e vir a concorrer as eleições de outubro próximo.   Nesse Sentido, conforme se ventila, ela poderá compor chapa com o governador Pedro Taques (PSDB) que deverá disputar a reeleição. Selma poderá ser a vice do tucano, segundo se especula.   No entanto, em contato com a imprensa, a juíza, que tem um currículo forte de ações e julgamentos no combate à corrupção e ao crime organizado em suas várias modalidades, não quis se pronunciar se vai se filiar na militância partidária ou será candidata a algum cargo. Fica o mistério! O que também é um ingrediente importante nas equações que se processam no jogo pré-eleitoral e terão impactos na campanha eleitoral e, principalmente nas urnas.    Todavia, as evidências e sinalizações, tendo em vista que ela não refuta essa possibilidade de vir a concorrer a algum mandato eletivo, são no sentido de que poderá se candidatar – e daí, sim, a decisão pode mexer com as pedras que se movimentam no cenário político, por configurar uma nova – e surpreendente – articulação.