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“CARMA POLÍTICO”: Parece até ser uma “sina” de Valtenir o “troca-troca” de partido; “empurrado“ pelo grupo de Taques para fora do PSB ele retorna ao MDB
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03/04/2018 - 23:59
CONFIRMA
Mário Marques de Almeida
O deputado federal Valtenir Pereira, que acaba de ser “empurrado” para fora do PSB através de uma articulação nacional do governador Pedro Taques (PSDB) que culminou com o grupo do tucano assumindo o comando dessa legenda em Mato Grosso.
Fato que ocorreu via interferência da cúpula do PSDB nacional que terá o PSB como uma das siglas que vão sustentar o arco de aliança do presidenciável Geraldo Alckmin e, no âmbito mato-grossense, a candidatura a reeleição de Pedro Taques.
Aliás, o PSB é a segunda legenda que Taques retoma para sua base. A primeira foi o PPS, que estava nas mãos de Percival Muniz e ensaiva apoiar a oposição ao governador. Não deu outra: a sigla sofreu intervenção no Estado por decisão de sua direção nacional. Resultado: o comando no Estado, a exemplo do que acontece agora com o PSB, foi entregue para aliados e pessoas da confiança de Taques, como é o caso de Marco Marrafon, que assumiu a presidência do PPS em Mato Grosso.
RUSSI
O deputado Max Russi, que estava de saída do PSB e chegou a sondar a possibilidade de ir para o Solidariedade de Zé do Pátio, permanece na legenda, agora com Valtenir posto para fora.
Russi assume a presidência da sigla e terá como secretário-geral o ex-comunista Suelme Evangelista, secretário de Agricultura do Governo de Pedro Taques, que está deixando o cargo para concorrer a uma vaga à Assembleia Legislativa.
Essa “saída” intempestiva de Valtenir, por irionia do destino, ocorre depois que ele, em junho do ano passado, aderiu ao PSB, com o compromisso de assumir o controle total do PSB no Estado.
Seu ingresso na sigla, imposto de cima para baixo, como era de esperar causou uma crise política que dinamitou a base parlamentar do partido em Mato Grosso, ocasionando a desfiliação de vários deputados do porte de Fábio Garcia, Adilton Sachetti, Eduardo Botelho, do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, dentre vários outros.
Carlos Siqueira, presidente da Executiva nacional do PSB, que impôs Valtenir “goela abaixo” dos líderes mato-grossenses do partido que debandaram em função da medida ditatorial de Siqueira, é o mesmo personagem que agora defenestra Valtenir e entrega o comando do PSB, com “carta branca” para Max Russi e Suelme Evangelista conduzirem o partido. Com a missão de recompor a legenda no Estado, após os “estragos” causados pela imposição de Pereira. Ele que também tinha “carta branca” de Siqueira para fazer o que fez!
Não se trata apenas de uma mudança de dirigentes, mas de rota do PSB que marchará com o projeto de reeleição do governador Pedro Taques.
De sua vez, essa situação lembra aquela velha história: “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. É o caso do deputado federal Valtenir Pereira, salvo melhor comparação.
Quanto a Pedro Taques, ele, em suas mais recentes mexidas no tabuleiro da política, vem mostrando que não está “brincando” de reeleição - o que aponta que o governador tem musculatura e agilidade para reconstruir fissuras em sua base. O que, por outro lado. serve de alerta para eventuais “navegantes”, desses que costumam “ciscar” para todos os lados.
Melhor explicado: “acendendo uma vela para dois ou mais santos”...
PS; Com essas articulações ousadas, Taques mostra que, além do apetite para saborear "canjica" tem um tacho cheio desse alimento nutritivo, pelo jeito, mantido ainda na fervura em fogo brando, mas que pode ser "atiçado" à medida que as eleições vão se aproximando.
Ainda em tempo: Só não "lê" quem não quer ou não sabe o "abc" da política. as sinalizações que ele vem emitindo. A leitura mostra, ao contrário do que muitos pensavam ou podem pensar, que ele não virou governador "por acaso"... "Tomou gosto" e demonstra ter condições políticas e eleitorais objetivas para disputar mais quatro anos!
É só aguardar, para ver!