REDAÇÃO Pelo menos nove hospitais no Estado estão com UTIs a caminho de ficar superlotadas em função do agravamento do quadro de Covid-19, que apresenta aceleração. Em cpnsequência disso,crescem números de óbitos de vítimas do vírus que tem riscos de letalidade e não é – e nunca foi – uma “gripezinha” potencializada pela mídia. A situação é preocupante, principalmente diante do fato que o Ministério da Saúde age como se estivesse perdido e sem rumo em meio à pandemia, e não tem sequer uma data para iniciar a vacinação no país – o que,por sua vez, não deixa de engessar ações nos entes federativos que, na maioria das vezes, dependem dessas decisões e normativas vindas de Brasília. Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta terça-feira (05) aponta que Mato Grosso notificou 16 mortes e 796 novos contágios pela doença nas últimas 24 horas. Assim, o estado passa a contabilizar 4.596 óbitos e 183.673 infecções. Atualmente, 51,12% das UTIs estão ocupadas, enquanto 25% das enfermarias também estão em uso. Em meses anteriores, ambos os leitos estavam com ocupação baixa. Contudo, nas últimas semanas os índices voltaram a subir. Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande são as cidades com maior número de casos. Contudo, municípios do interior ainda lideram com as mais altas taxas de mortalidade pela doença.