REDAÇÃO No atual cenário de aceleramento da Covid-19, o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo prevê que dentro de 15 dias Mato Grosso não deve ter mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis para pacientes com o novo coronavírus. Diante disso, Figueiredo considera prematuro e arriscado a liberação de aulas presenciais no Estado, prevista para ocorrer a partir do dia 8 de fevereiro. Ele avalia que é mais seguro para as crianças, pais e professores implementar o ensino à distância, através da internet. Dados Ao todo já são 195.988 casos confirmados e 4.747 mortes; taxa de ocupação está em 68% para UTIs A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quinta-feira (14), 195.988 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso,com 4.747 óbitos. Nas últimas 24 horas foram notificadas 1.875 novas confirmações de casos e 20 mortes. Dos 195.988 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 7.938 estão em isolamento domiciliar e 182.330 estão recuperados. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 269 internações em UTIs públicas e 308 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 68,80% para UTIs adulto e em 35% para enfermarias adulto. Os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 são: Cuiabá (43.685), Várzea Grande (13.384), Rondonópolis (13.073), Sinop (10.493), Tangará da Serra (8.712), Sorriso (8.607), Lucas do Rio Verde (8.095), Primavera do Leste (6.066), Cáceres (4.562) e Nova Mutum (4.107). A SES aponta que um total de 163.217 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 655 amostras em análise laboratorial. Cenário nacionalNa última quarta-feira (13.01), o Governo Federal confirmou o total de 8.256.536 casos da Covid-19 no Brasil e 205.964 óbitos oriundos da doença. No levantamento do dia anterior, o país contabilizava 8.195.637 casos da Covid-19 no Brasil e 204.690 óbitos confirmados de pessoas infectadas pelo coronavírus. Até o fechamento deste material, o Ministério da Saúde não divulgou os dados atualizados de quinta-feira (14.01).