COLÁPSO: Falta de vagas para internação nas unidades municipais de Cuiabá pode obrigar Emanuel Pinheiro adotar medidas restritivas mais duras

COLÁPSO: Falta de vagas para internação nas unidades municipais de Cuiabá pode obrigar Emanuel Pinheiro adotar medidas restritivas mais duras emanuelpinheiro
Redação Sem vagas para internação emergencial nas policlínicas, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que vinha se posicionando contra medidas um pouco mais duras de isolamento social adotadas pelo Governo do Estado, teve que se curvar à realidade de colapso total na saúde cuiabana e, a partir desta segunda-feira (22), deve anunciar providências mais enérgicas para o enfrentamento da epidemia, que vem se alastrando em Cuiabá e Mato Grosso. Um dos fatores que pesou na decisão é a policlínica do Planalto, a última com vagas disponíveis para internação, que também colapsou na tarde deste domingo (21). Diante do caos na saúde, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou novas medidas mais restritivas que serão detalhadas hoje. As internações das policlínicas dos bairros Verdão, Coxipó, Pedra 90 e agora a do Planalto tiveram suas internações suspensas. Por estarem com a capacidade de lotação máxima esgotada, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Morada do Ouro e Pascoal Ramos também estão suspensas. No entanto, os testes rápidos para covid-19, além de exames de raio-x continuarão recebendo atendimento, através de pedido médico nas unidades. A Prefeitura de Cuiabá busca remanejar os pacientes que precisam de leitos de UTI e enfermarias para os hospitais referências ao tratamento da covid-19, como o antigo Pronto-Socorro e São Benedito.