OBJETIVO DE PIVETTA : Pancadaria em Pedro Taques visa “desconstrução de imagem” e fazer com que ele recue de candidatura
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12/04/2018 - 08:46
pivetta e taques
ANÁLISE POLÍTICARedaçãoTodo mundo tem o seu “inferno astral”. No caso, o do governador Pedro Taques está escancarado, nos últimos tempos, pelo período turbulento constituido por uma safra enorne de críticas , tanto de adversários antigos, como de ex-aliados que estão se articulando numa espécie de “blocão” para tentar “desconstrur” a imagem do governador.A pancadaria em Taques recrudesceu com a aproximação da campanha eleitoral e tem como objetivo aumentar a sua rejeição, chapando-o como incompetente para gerir o Executivo e suas complexas tarefas. Nesse intuito de “carimbar” Taques como inepto para atividades de gerenciamento, sobretudo de um Estado com as dimensões e os problemas de Mato Grosso, se destaca na linha de frente como espécie de porta-voz do grupo contrário ao governador um seu ex-aliado, o empresário Otaviano Pivetta. Essa “escalação” para bater de forma colocada em Taques se encaixa como luva em Pivetta, tendo em vista que ele conseguiu esculpir para si a imagem de empresário competente, apesar das Cooperlucas da vida... mas isso já é outra história!Partindo do princípio que ninguém “atira pedra em árvore que não tem fruto”, esses ataques, por sí só, desmentem a versão de que o governador estaria “liquidado” em termos políticos e eleitorais, melhor explicado: sem condições objetivas de disputar a reeleição.Se essa assertiva fosse verdadeira, obviamente, ele não estaria sendo “bombardeado” com a intensidade e frequência como vem ocorrendo. “Ninguém chuta cachorro morto”, é uma comparação que se aplica, mais do que em outras atividades, nas lides políticas.Em que pese algumas brigas desnecessárias que ele vem comprando na “feira”política, de cujas contendas acaba sendo o maior perdedor, Taques continua sendo um candidato fortemente competitivo e, caso o cenário eleitoral não mude e mantenha a atual configuração (de três ou mais concorrentes), e ele resolva disputar a reeleição, estará, sem sombra de dúvidas, no segundo turno, para enfrentar Wellington Fagundes, Mauro Mendes ou qualquer outro nome de igual musculatura política.Nessa conjuntura de açodamento de seus antigos e novos desafetos políticos, não adianta Taques puxar o flap e dizer que ainda não assumiu ser candidato, mesmo que seja uma retirada estratégica e momentânea, porque é isso mesmo que seus adversários desejam: que ele não dispute a eleição!Tentar passar a imagem que não está tratando “neste momento” de questões eleitorais, sobretudo diante da proximidade com as urnas, pode ter efeito contrário – o de passar aos eleitores que ele teme o enfrentamento com os grupos que lhe fazem oposição.Além de deixar com a sensação de “insegurança” política eventuais aliados e respectivos partidos que desde já, estão propensos a firmar coligação em torno de um projeto que tenha Pedro Taques como cabeça de chapa.