MANÉ CATRACA SOBRE: “Lenga-lenga” entre Kajuru e Bolsonaro, eles se merecem!

MANÉ CATRACA SOBRE: “Lenga-lenga” entre Kajuru e Bolsonaro, eles se merecem! mane catraca
Sob a presidência de Jair Bolsonaro, o Brasil virou Macunaíma puro! Os fatos que estão vindo à tona, se não fosse a grande tragédia que se abate sobre o País pela falta de orientação e comando nacional na questão da pandemia, de política externa e ambiental, poderia ser até motivo para gargalhadas, pela grande comédia que estamos vivenciando no gigantesco palco que tem Bolsonaro como figura principal, mas cercado por bons coadjuvantes, que servem de"escada" e não roubam  a cena do "mito". Um deles, essa figura exótica, misto de radialista e agora político, que só o bolsonarismo mais idiotizado dos grotões do País, poderia trazer aos principais holofotes da mídia nacional. Falo de Kajuru, que o próprio Bolsonaro agora chama de “maluco” (o que este, imaginem!, deve estar pensando do presidente!), eleito senador da República pelo Estado de Goiás, no bojo da onda de insanidade política que varreu o país na penúltima eleição e quando figuras do baixo clero, a partir do próprio Bolsonaro – então um deputado federal do Rio de Janeiro, com forte inserção eleitoral entre os milicianos cariocas – se elegeu presidente da República e arrebanhou consigo para ocupar mandatos eletivos centenas de “kajurus” pelo Brasil afora. Enquanto eles ficam no "bate-rebate" sem futuro, o Brasil passa por uma das piores crises sanitárias do mundo, enfrenta descrédito internacional jamais vsto antes em tamanha intensidade e sua moeda segue desvalorizndo, o que é um dos fatores para a carestia e a fome de milhoes e milhões de brasileiros. Como “gambá cheira gambá”, os dois estão protagonizando um bate-boca midiático rasteiro, ao nível deles mesmo, sobre troca de telefonemas entre ambos e as conversas teriam sido gravadas e vazadas por Kajuru. Confira os últimos relatos do disse-me-disse e veja a que ponto chegamos.Em mais um desdobramento dessa “churumela” bolsonariana, Jair Bolsonaro voltou a dizer hoje que o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) não pediu autorização para gravar a conversa entre os dois e o chamou de "maluco". Como é de conhecimento público, no último fim de semana, o parlamentar goiano divulgou uma ligação em que Bolsonaro sugere manobras para interromper a CPI da Covid que investigará a conduta do governo federal na pandemia. "O senador Kajuru me ligou, foi uma conversa que eu teria com qualquer senador. Agora, o fato de gravar... No dia seguinte, ele me ligou novamente e falou que tinha cortado partes agressivas ao senador [Randolfe Rodrigues]. Fiquei quieto, quando ele falou aquilo, vi que o cara me gravou e iria divulgar. Não vou discutir com maluco. Ele não pediu autorização para gravar uma ligação comigo", retrucou o presidente. Já de acordo com Kajuru, Bolsonaro falou, em meio a palavrões chulos, sobre impeachment de ministros do STF As explicações do presidente foram dadas durante live semanal transmitida nas redes sociais. Bolsonaro vem negando que sabia da gravação desde que o teor da conversa se tornou público. Kajuru, entretanto, contradiz o presidente. "É claro que ele sabia. Ele falou tudo aquilo sabendo que eu estava gravando. É evidente", declarou o senador recentemente. No diálogo gravado e divulgado no último fim de semana, o presidente diz que pedidos de impeachment contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) podem interromper a apuração da CPI. "A questão do STF não fui eu que perguntei. Ele que quis falar. Eu ia falar para ele parar? Não sou assessor dele", chegou a dizer Kajuru. Prosseguindo na “lenga-lenga”, o presidente Bolsonaro ainda pediu que Kajuru divulgue uma suposta segunda conversa entre os dois. "Agora 'tá' faltando você divulgar a outra ligação que você diz que fez para mim e eu concordei. Publica aí. Essa você não gravou? Pô, Kajuru, você grava tudo. Não gravou porque vai se ferrar, né? Vai fazer uma prova contra você, tá certo?". Desde a última segunda-feira (12), Bolsonaro diz que recebeu duas ligações de Kajuru e que ele deveria publicar a segunda gravação.