DEPOIMENTO: “Se não fosse as vacinas, estaria morto”, diz jornalista de MT após pegar 3 vezes a covid

DEPOIMENTO: “Se não fosse as vacinas, estaria morto”, diz jornalista de MT após pegar 3 vezes a covid Alta de internação o jornalista Mario Marques
Redação Um dos decanos da Imprensa mato-grossense, com 73 anos e prestes a completar 74, o jornalista Mário Marques de Almeida está com Covid. Ele fez o teste nesta quinta-feira (20) e o exame confirmou positivo. É a terceira infecção pelo vírus que ele contrai. Mário está em quarentena em sua residência em Cuiabá, está bem e não sente os efeitos devastadores da doença, conforme às vezes ocorre com outras pessoas, infelizmente. Ele já havia tomado as três doses da vacina contra a doença: duas primeiras Coronavac e a terceira, da Pfizer. “No final da semana passada”, relata o jornalista, “comecei a sentir cansaço excessivo e desconfiei que poderia ser a covid, embora não tivesse com nenhum dos outros sintomas da doença que me acometeram nas duas vezes anteriores, há cerca de dois anos, como perda de apetite, febres, dificuldades para respirar e diarréias constantes”, resume. O profissional confessa que poderia estar em melhores condições físicas, se não levasse vida sedentária e fosse praticante de exercícios. “Exercito muito meus neurônios, desde jovem, mas tenho me descuidado do corpo”, alega. “Mas vou mudar essa rotina de quem passa a maior parte do tempo lendo e escrevendo; vou passar a caminhar mais”, promete. Currículo Mário Marques de Almeida é diretor do site e jornal Página Única, de Cuiabá, e atua ainda na área do marketing político e institucional e já coordenou várias campanhas eleitorais vitoriosas em Mato Grosso. Em sua trajetória, trabalhou em vários órgãos da imprensa estadual e ocupou os cargos públicos de secretário de Estado de Comunicação, tendo também ocupado pastas similares nas prefeituras de Cuiabá e Rondonópolis e já dirigiu a Imprensa Oficial do Estado. Combate o negacionismo, a disseminação de mentiras sob o manto de ideologias ou religiões, principalmente na saúde, e defende as conquistas e avanços democráticos e científicos da humanidade. “Atribuo à graça de Deus e ao fato de ter me imunizado adequadamente com as três doses prescritas contra o vírus, a razão de estar vivo e com meu quadro de saúde em condições normais para um homem da minha idade”, reconhece. Indo adiante, o jornalista exemplifica que a validade da vacina contra a covid está associada ao dado apontando que vem diminundo o número de mortos em todo país paralelamente ao avanço da imunização. "Negar essa realidade sobre o efeito benéfico e positivo das imunizações, se isso não for ato criminoso contra a vida, é no mínimo atitude de loucura ou extrema idiotice", compara. “Morrer todos nós temos que morrer um dia", conforme prega certo líder. “Mas não necessariamente de covid e tampouco precisamos apressar nossa partida, deixando de tomar as vacinas e outros medicamentos recomendados por especialistas da área médica”, alerta o jornalista, sem deixar de lado a ironia.